sexta-feira, dezembro 26, 2025
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Governo do Estado lança Cerco Inteligente Móvel para reforçar combate ao crime

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O Governo do Espírito Santo lançou, nesta sexta-feira (14), o Cerco Inteligente Móvel, uma nova etapa do Programa Estado Presente em Defesa da Vida voltada a modernizar e ampliar a capacidade de resposta das forças de segurança em todo o Estado. A iniciativa leva tecnologia embarcada às viaturas operacionais, com câmeras veiculares de alta definição para leitura automática de placas e leitores biométricos integrados ao sistema de inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp).

Ao todo, foram adquiridas 300 câmeras veiculares (dash cams) e 300 leitores biométricos, em um investimento de R$ 3,5 milhões. Os equipamentos possibilitam monitoramento em tempo real, reconhecimento de placas e identificação biométrica imediata em campo, mesmo em áreas com baixa conectividade.

A novidade foi anunciada pelo governador Renato Casagrande, em coletiva de imprensa no Palácio Anchieta, em Vitória. “Estamos colocando tecnologia de ponta a serviço da segurança pública. São 300 viaturas capazes de fazer leitura automática de placas, identificação biométrica, rastreamento por GPS e operação com computador embarcado. Não se trata apenas de patrulhamento tradicional: cada viatura passa a funcionar como uma grande unidade móvel de segurança, preparada para dar respostas rápidas e eficientes. É mais proteção para os capixabas e mais capacidade de atuação para nossas forças de segurança”, reforçou.

“Essa é mais uma frente importante de atuação e assim vamos seguir. As câmeras com reconhecimento facial já mostraram a que vieram. Têm resultados com mais de 500 pessoas com passivo criminal em aberto identificadas e retiradas de circulação. Agora temos a ampliação de equipamentos nas viaturas em todo o Espírito Santo, dando mais eficiência e potencializando a atuação das nossas forças de segurança. Quem ganha com isso é o cidadão de bem e toda a sociedade capixaba. Segurança pública aqui é prioridade e o Estado Presente está com um leque operacional bem diversificado”, afirmou o vice-governador e coordenador do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, Ricardo Ferraço.

O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Leonardo Damasceno, detalhou o funcionamento da nova tecnologia e os benefícios das câmeras acopladas às viaturas policiais.

“As câmeras instaladas nas viaturas registram imagens em alta resolução (Full HD), com transmissão criptografada e integração direta ao sistema de Cerco Inteligente, possibilitando a identificação instantânea de veículos com restrições ou suspeitos. Já os leitores biométricos garantem identificação segura de indivíduos, com tecnologia capaz de reconhecer impressões digitais reais e rejeitar tentativas de fraude. O Cerco Inteligente Móvel representa um avanço estratégico dentro da política de segurança pública capixaba”, explicou Damasceno.

As novas ferramentas ampliam a eficiência das operações, fortalecem a segurança dos agentes e aumentam a transparência das abordagens policiais. A iniciativa também reforça a integração com bancos de dados nacionais, como o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp). O investimento integra o processo contínuo de modernização tecnológica das forças de segurança, garantindo mais proteção à população e melhores condições de trabalho para os profissionais que atuam na linha de frente do combate ao crime.

Trump reduz tarifa sobre café, carne e frutas, itens exportados pelo Brasil

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Os Estados Unidos reduziram as tarifas de importação de café, carne, açaí, banana e outros produtos nesta sexta-feira (14).

O Ministério da Agricultura brasileiro esclareceu que a ordem abrange apenas as chamadas taxas de reciprocidade, impostas a diversos países pelo presidente Donald Trump, em abril. No caso do Brasil, elas foram de 10%.

Em julho, no entanto, o presidente dos EUA anunciou uma tarifa adicional, de 40%, para compra de produtos brasileiros, que continua valendo, segundo o ministério.

O Brasil é o maior fornecedor de café para os EUA e um dos principais de carne, e ambos os produtos enfrentam forte alta nos preços no mercado norte-americano, o que pressiona o governo Trump.

Pacientes do SUS que faltarem às consultas sem justificar serão barrados

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Pacientes que faltarem a consultas e exames marcados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Espírito Santo, sem aviso prévio, passarão a sofrer bloqueios temporários para novos agendamentos. A regra foi definida pela Portaria nº 065-R, publicada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), e já está em vigor em todos os municípios capixabas.

⛔ Como funciona o bloqueio

A normativa determina os seguintes prazos:

  • 90 dias de bloqueio para novas consultas;
  • 180 dias de bloqueio para novos exames.

O bloqueio vale somente para a especialidade na qual o paciente faltou — outras solicitações seguem liberadas.

A portaria também estabelece que, para evitar sanções, o paciente deve cancelar ou reagendar o atendimento com pelo menos sete dias de antecedência, comparecendo presencialmente à unidade de saúde de referência.

30% dos pacientes não compareciam

Dados da Sesa divulgados em junho mostravam que cerca de 30% dos pacientes com consultas ou exames marcados no SUS do Espírito Santo não compareciam — um índice elevado de absenteísmo que afeta diretamente a oferta de vagas.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, o objetivo da medida é reduzir faltas e ampliar o acesso aos serviços públicos.

“A medida não tem caráter punitivo, mas educativo e de responsabilidade coletiva. Quando um paciente informa antecipadamente que não poderá comparecer, a vaga é liberada e outro cidadão pode ser atendido”, afirmou Hoffmann.

Dados desatualizados também levam ao cancelamento

Pacientes com dados cadastrais incompletos ou incorretos — como telefones inexistentes, mudança de endereço sem aviso ou até casos de falecimento não informados — também poderão ter solicitações canceladas.

Em junho, a Sesa identificou:

  • 16.722 pacientes na fila por cirurgias eletivas;
  • 2.597 deles não poderiam ser contatados por falta de dados atualizados;
  • 322.171 solicitações de consultas com especialistas para uma oferta mensal de 125 mil.

A secretaria destaca que a desatualização dos dados produz filas artificiais e dificulta a ocupação correta das vagas.

Como atualizar os dados pelo Integra Saúde

Os dados podem ser atualizados presencialmente na unidade de referência ou pela plataforma Integra Saúde Capixaba.
Passo a passo:

  1. Faça cadastro no Acesso Cidadão;
  2. Acesse o Integra Saúde;
  3. Clique em “Meu Perfil” e atualize endereço e telefone.

Regras também atingem as unidades municipais

A Portaria nº 065-R inclui diretrizes para as unidades municipais solicitantes, que devem:

  • manter cadastros continuamente atualizados no Sistema Estadual de Regulação Ambulatória;
  • usar corretamente os sistemas estaduais;
  • garantir comunicação eficaz entre solicitantes e reguladores;
  • acompanhar e monitorar o absenteísmo de sua população.

Municípios com mais de 20% de absenteísmo devem adotar, em até 60 dias após a publicação da Portaria, um Plano de Ação para reduzir as faltas. Caso não cumpram as determinações, poderão sofrer redução proporcional na oferta de vagas.

STF forma maioria para tornar Eduardo Bolsonaro réu no tarifaço

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A maioria dos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (14) tornar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) réu pelo crime de coação no curso do processo.

Em setembro, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito que apurou a atuação do parlamentar junto ao governo dos Estados Unidos para promover o tarifaço contra as exportações brasileiras, a suspensão de vistos de ministros do governo federal e ministros da Corte. A investigação foi conduzida pela Polícia Federal que indiciou o parlamentar.

Com a decisão, o próximo passo será a abertura de uma ação penal contra o deputado. Durante a instrução do processo, ele poderá indicar testemunhas, apresentar provas de inocência e pedir diligências específicas que sejam interessantes para sua defesa. 

Eduardo deixou o Brasil em fevereiro deste ano e está nos Estados Unidos (EUA). O parlamentar pediu licença do mandato de 120 dias. Desde dia 20 de julho, quando a licença terminou, o deputado não comparece às sessões e poderá ser cassado por faltas. 

Acompanhe a cobertura completa da EBC na COP30 

Julgamento

O julgamento virtual começou às 11h de hoje. Até o momento, o relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram pelo recebimento da denúncia e para transformar o deputado em réu.

Para o relator, existem provas de que Eduardo Bolsonaro participou das articulações para o governo dos Estados Unidos sancionar as exportações brasileiras e aplicar a Lei Magnitsky contra ele e outras autoridades do Brasil.

 “A grave ameaça materializou-se pela articulação e obtenção de sanções do governo dos Estados Unidos da América, com a aplicação de tarifas de exportação ao Brasil, suspensão de vistos de entradas de diversas autoridades brasileiras nos Estados Unidos da América e a aplicação dos efeitos da Lei Magnitsky a este ministro relator”, disse Moraes.

A votação ficará aberta até o dia 25 de novembro. Falta o voto da ministra Cármen Lúcia.

Somente os quatro ministros vão votar sobre a questão. Com saída de Luiz Fux para a Segunda Turma do STF, uma cadeira está vaga e só será preenchida após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um ministro para suceder Luís Roberto Barroso, que se aposentou.

Defesa

Pelas redes sociais, Eduardo Bolsonaro classificou o voto de Moraes como “caça às bruxas”. 

“Moraes vota para me tornar réu. Outros candidatos anti-establishment, como o próprio Jair Bolsonaro, e favoritos ao Senado sofrerão a mesma perseguição. É o sistema se reinventando para sobreviver. Tudo que sei é via imprensa, já que jamais fui citado. Por que Moraes não usa os canais oficiais com os EUA?”, escreveu.

A defesa de Eduardo Bolsonaro foi feita pela Defensoria Pública da União (DPU). Durante a investigação, Moraes determinou a notificação do deputado, mas ele não constituiu advogado nem apresentou defesa.

No fim de outubro, a DPU pediu a rejeição da denúncia, argumentando que o deputado não é autor das sanções e que suas manifestações são “exercício legítimo da liberdade de expressão e do mandato parlamentar”.

Extrativistas marcham na COP por reconhecimento na proteção florestal

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Entoando o lema “a morte da floresta é o fim da nossa vida”, centenas de lideranças extrativistas, de diferentes biomas brasileiras, marcharam pelas ruas de Belém, na tarde desta quinta-feira (13), em defesa de direitos territoriais e do papel das reservas de uso sustentável no equilíbrio ecológico e na prestação de serviços ambientais essenciais ao enfretamento às mudanças climáticas em curso no planeta.

O ato, batizado de Porongaço dos Povos da Floresta, reuniu principalmente seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, pescadores artesanais, quebradeiras de coco e outros povos e comunidades tradicionais.  

A caminhada iluminou as ruas da capital paraense no fim da tarde por causa da chama acesa das porongas, lamparinas usadas tradicionalmente por seringueiros para percorrer trilhas na floresta e que se tornou símbolo da luta histórica do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), fundado em 1985.

Sob a liderança de Chico Mendes, nos seringais do Acre, ainda na década de 1970, o movimento deu voz e articulação política aos extrativistas da floresta diante da violência, da grilagem e da destruição ambiental.

O percurso foi organizado como atividade paralela às negociações da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que também ocorre em Belém ao longo desta semana e da próxima.
 


Belém (PA), 13/11/2025 - Letícia deMoraes, vice-presidente do CNS, participa da marcha
Belém (PA), 13/11/2025 - Letícia deMoraes, vice-presidente do CNS, participa da marcha

Letícia de Moraes, vice-presidente do CNS, participa da marcha “Porangaço dos Povos da Floresta”, evento paralelo à COP30. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

“Nós, populações extrativistas, compreendemos o território como extensão dos nossos corpos. Então, se a floresta não está bem, se os rios não estão bem, se o maretório [área costeira] não está bem, nós não estamos bem”, afirmou Letícia Moraes, vice-presidente do CNS.

“Já está comprovado cientificamente que os únicos territórios que possuem floresta viva são territórios que estão sobre responsabilidade e cuidado das comunidades tradicionais. Então, a nossa relação de cuidado é uma relação porque a gente nasce naquele lugar. A gente não se sente dona, a gente sente parte daquele lugar”, acrescentou a extrativista nascida na Ilha do Marajó, onde vive de atividades agroflorestais sustentáveis em um projeto de assentamento diferenciado, conhecido como PAE, Projeto de Assentamento Agroextrativista.

Segundo dados do CNS, as reservas e os projetos de assentamento agroextrativistas protegem mais de 42 milhões de hectares de florestas e rios por meio do uso sustentável da floresta, que representam 5% do território nacional. Estima-se que essas áreas armazenem aproximadamente 25,5 bilhões de toneladas de CO2 equivalente, o que corresponde a cerca de 11 anos das emissões totais do Brasil. O CO2 é o principal gás causador do aquecimento global, impulsionado pela queima de combustíveis fósseis como carvão e petróleo.


Belém (PA), 13/11/2025 - Lideranças extrativistas e apoiadores usando porangas na cabeça, participam da marcha
Belém (PA), 13/11/2025 - Lideranças extrativistas e apoiadores usando porangas na cabeça, participam da marcha

Lideranças extrativistas e apoiadores usando porangas na cabeça participam da marcha “Porangaço dos Povos da Floresta”, evento paralelo à COP30. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Na COP30, as comunidades extrativistas brasileiras estão sendo representadas por um enviado especial. O líder extrativista Joaquim Belo tem incidido nos processos de negociação para tentar garantir que os serviços ecossistêmicos prestados por essas populações sejam incluídos como metas de mitigação das mudanças climáticas.

“Nós somos solução para diversos problemas das mudanças climáticas, porque nós cuidamos da floresta e ela tem esse papel no equilíbrio climático”, afirmou.

Ao final da marcha, que começou na Praça Eneida de Moraes e terminou na Aldeia Cabana, no bairro Pedreira, um documento do CNS foi entregue à ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

Na carta, o CNS elenca uma série de demandas. Um dos focos é justamente exigir que as reservas extrativistas, reservas de desenvolvimento sustentável e demais territórios tradicionais sejam reconhecidos formalmente na Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês) brasileira e nos tratados climáticos nacionais e internacionais, pela contribuição efetiva para a redução do desmatamento, da manutenção da vegetação nativa e da conservação de estoques de carbono.


Belém (PA), 13/11/2025 - Lideranças extrativistas e apoiadores usando porangas na cabeça, participam da marcha
Belém (PA), 13/11/2025 - Lideranças extrativistas e apoiadores usando porangas na cabeça, participam da marcha

Marcha “Porangaço dos Povos da Floresta”, evento paralelo à COP30. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

“Reivindicamos que esses territórios sejam priorizados em políticas de adaptação e mitigação, com investimentos consistentes e permanentes, com recursos públicos e privados voltados à proteção territorial, apoio à gestão comunitária, fortalecimento da vigilância territorial e ampliação de incentivos a práticas sustentáveis de uso da floresta”, diz um trecho do documento.

Em seu discurso aos extrativistas, Marina Silva lembrou da sua trajetória como seringueira no Acre, ao lado de Chico Mendes, e destacou o papel de guardiões da floresta dessas comunidades.

“Vocês têm uma vida que ajuda a resolver o problema da mudança do clima. Tem gente que, para enfrentar os problemas que a gente está vivendo, tem que ter uma tecnologia para poder fazer isso”, afirmou.

“A tecnologia dos indígenas, dos seringueiros, dos ribeirinhos, dos babaçueiros, dos geraizeiros, das quebradeiras de coco é o seu próprio modo de vida que protege de floresta, a biodiversidade, que sequestra carbono e ainda funciona como o coração do planeta pulsando em cultura, diversidade e beleza. Mas, tem uma coisa, é preciso que as políticas públicas sejam cada vez mais ampliadas”, observou a ministra.

Brasil pode registrar até três novos ciclones extratropicais em novembro, aponta climatologista

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Após o ciclone extratropical que atingiu as regiões Sul e Sudeste na última semana, novos eventos semelhantes devem se formar ainda neste mês de novembro. A previsão foi confirmada à CNN Brasil pelo climatologista Francisco Aquino, professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que estima a ocorrência de até três novos ciclones nas próximas semanas.

Fenômeno é comum nesta época do ano

De acordo com Aquino, a formação de ciclones extratropicais é um fenômeno esperado para este período do ano e costuma ocorrer em sequência, acompanhando a passagem de frentes frias pelo Atlântico Sul.
O especialista reforça que, apesar da frequência, isso não significa que os eventos causarão tornados — embora possam provocar ventos fortes, tempestades e instabilidade atmosférica.

Regiões mais afetadas

Os ciclones previstos devem atingir principalmente os estados das regiões Sul e Sudeste, como costuma ocorrer historicamente.
No entanto, Aquino aponta que, dependendo da intensidade da frente fria e da força das tempestades geradas, os efeitos podem alcançar também outros estados do país.

Três formações possíveis nos próximos 20 dias

O climatologista afirmou que os modelos meteorológicos já indicam a formação desses sistemas ao longo das próximas duas a três semanas.

“Nos cenários dos próximos 15 a 20 dias, esses três ciclones (ou mais) podem se formar aqui no Atlântico Sul, influenciando, como sempre fazem, a região Sul e Sudeste do Brasil. Isso é um esperado”, explicou.

As autoridades de meteorologia recomendam atenção aos boletins oficiais e às atualizações diárias, especialmente para municípios mais vulneráveis a ventos fortes e chuvas intensas.

Uso de cigarros eletrônicos cresce 600% no Brasil apesar de proibição vigente desde 2009

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Mesmo proibidos no Brasil desde 2009, os cigarros eletrônicos seguem em expansão — e em ritmo acelerado. Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Ohio (EUA) revela que o consumo dos populares vapes cresceu 600% entre 2018 e 2023. Atualmente, cerca de 3,1 milhões de brasileiros usam exclusivamente cigarros eletrônicos, enquanto outros 8 milhões combinam o vape com produtos tradicionais de tabaco.

Mercado clandestino abastece o consumo

Segundo os autores do estudo, publicado no periódico The Lancet Regional Health – Americas, a popularização dos cigarros eletrônicos é resultado direto da falta de controle sobre o comércio clandestino.
Com a proibição da venda e da importação, dispositivos entram no país por rotas ilegais, sem fiscalização e sem garantia mínima de segurança.

Produtos falsificados e riscos ampliados

Os pesquisadores alertam que a maioria dos dispositivos comercializados no Brasil é falsificada ou sem procedência conhecida, o que amplia os riscos à saúde.

“O uso e a disponibilidade generalizados de cigarros eletrônicos são resultado de um próspero mercado ilícito que burla os controles regulatórios, inundando o mercado com cigarros eletrônicos não autorizados – e potencialmente ainda mais perigosos – do que aqueles encontrados em ambientes regulamentados.”

Eles destacam ainda que muitos desses dispositivos imitam marcas famosas, mas não possuem padrões básicos de segurança, rastreabilidade, controle de composição química ou avisos de saúde.

Risco à saúde pública e falta de ações efetivas

O estudo critica o fato de que pouco tem sido feito para conter o avanço do mercado ilegal. A falta de fiscalização nas fronteiras, a venda livre pela internet e a popularidade entre jovens alimentam o cenário atual, que os pesquisadores classificam como “perigoso” e de rápida expansão.

O levantamento reforça que o uso de vapes está associado a riscos como dependência de nicotina, doenças respiratórias, inflamações pulmonares e exposição a substâncias tóxicas.

33 capixabas disputam reta final do Miss Universo Espírito Santo 2026

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Com 33 candidatas municipais na disputa, o concurso capixaba se consolida como um dos maiores do Brasil e promete encantar o público nos eventos de premiação, que acontecem nos dias 22 e 23 de novembro, no Espaço Patrick Ribeiro, em Vitória.

Antes da grande noite, as candidatas passam pelo confinamento final, entre os dias 17 e 21 de novembro, no Hotel Transamérica Fit, em Jardim Camburi. Durante o período, elas participarão de ensaios gerais, entrevistas individuais e atendimentos com patrocinadores.

Finalistas do Miss Universo Espírito Santo 2026

1. Afonso Cláudio – Lara Marina, 19 anos, 1,85m – @larammarina
2. Águia Branca – Flávia Klemz, 21 anos, 1,72m – @flaviaklemz
3. Alegre – Gabriela Cazoni, 20 anos, 1,60m – @gabrielacazoni_
4. Anchieta – Maria Clara, 18 anos, 1,74m – @mariaclaracominotti
5. Barra de São Francisco – Lívia Profiro, 18 anos, 1,69m – @liviaprofiro_
6. Cachoeiro de Itapemirim – Poliana Senna, 35 anos, 1,71m – @polianasenna
7. Cariacica – Adriely Lessa, 23 anos, 1,67m – @adrielylessa
8. Castelo – Milena Frandoloso, 20 anos, 1,70m – @milena_frandoloso
9. Colatina – Aline Madalena, 22 anos, 1,62m – @madalena.aline
10. Conceição da Barra – Mainá Alves, 18 anos, 1,65m – @maina_alves
11. Domingos Martins – Carol Klein, 22 anos, 1,70m – @carolklein_
12. Guarapari – Stefani Oliveira, 25 anos, 1,70m – @stefanioliveiraa.
13. Ibitirama – Lara Blunck, 18 anos, 1,74m – @larablunck
14. Iconha – Thaís Ribeiro, 30 anos, 1,65m – @thaisribeiross
15. Irupi – Clarice Tomaz, 21 anos, 1,69m – @clarice_tomaz
16. Itaguaçu – Lara Becalli, 24 anos, 1,76m – @lara_becalli
17. Itapemirim – Mikaella Negrini, 22 anos, 1,78m – @mikaella_negrini
18. João Neiva – Fabiany Luft, 35 anos, 1,70m – @fabiany_luft
19. Laranja da Terra – Ana Carolina, 22 anos, 1,84m – @ananeitzel_
20. Linhares – Sabrina Godio, 21 anos, 1,70m – @sabrinagodio_
21. Marataízes – Yasmin Rodrigues, 19 anos, 1,78m – @yasminrodriguesm_
22. Marilândia – Samara Goltara, 26 anos, 1,70m – @samara_goltara
23. Mimoso do Sul – Maria Eduarda, 30 anos, 1,67m – @mariaeduardavox
24. Muqui – Mariana Ribeiro, 31 anos, 1,73m – @marianaapfr
25. Muniz Freire – Laura Bonato, 21 anos, 1,88m – @laurabonato.c
26. Pancas – Claudineia Lima, 29 anos, 1,73m – @claudialimaoficial_es
27. Pedro Canário – Maria Luíza Alves, 19 anos, 1,68m – @marialuizaalvez
28. Rio Bananal – Beatriz Ardiçon, 29 anos, 1,70m – @beatriizz_ag
29. São Mateus – Talita Amaral, 20 anos, 1,67m – @talitamaralsz
30. Serra – Thalyta Menezes, 28 anos, 1,73m – @_thalytad
31. Vila Valério – Mayara Melanes, 21 anos, 1,66m – @mayaramelanesg
32. Vila Velha – Karoliny Picallo, 18 anos, 1,80m – @karoliny.picallo
33. Vitória – Flora Belisario, 24 anos, 1,77m – @flora.belisario

Vendedora é barrada de trabalhar em praia de Piúma por não morar na cidade

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vendedora de queijo Cristine Adison, de 21 anos, afirma que foi impedida de trabalhar comercializando seus produtos na Praia de Piúma, na região Sul do Espírito Santo, por não ser moradora da cidade.

Cristiane publicou um vídeo em uma rede social expondo a surpresa que teve ao descobrir o motivo pelo qual não poderá trabalhar no balneário durante o verão. A publicação já tinha mais de 67 mil visualizações na tarde de segunda-feira (10). Mais tarde, ela acabou retirando a postagem do ar.

A empreendedora relata que ela e a mãe sempre conseguiram alvará para trabalharem na praia de Piúma. No entanto, na última semana, receberam a notícia de que seus nomes haviam sido indeferidos no edital que concedeu os alvarás aos ambulantes.

Cristiane e a mãe foram até a prefeitura para entender o motivo de não terem conseguido a autorização. Nesse momento, a vendedora descobriu que não poderia trabalhar no balneário por ser moradora de Marataízes e gravou o vídeo expondo sua indignação.

Sempre trabalhamos normalmente, sem nenhum problema. Fazíamos as inscrições tudo certinho, pagávamos o boleto do alvará, nunca tivemos problema. Este ano, eles falaram que não vão liberar a gente para poder trabalhar. Já entramos com recurso, já tentamos marcar de conversar com o prefeito, só que ele está viajando. A gente só está querendo trabalhar. Não estamos fazendo nada de errado.

Por meio de nota, a prefeitura respondeu que a vendedora não apresentou os documentos exigidos no edital no ato da inscrição. “Diante disso, após análise, conforme divulgado no resultado final publicado nas redes sociais oficiais da Prefeitura, sua inscrição foi indeferida”, diz o texto.

Questionada sobre a mudança nas regras, a prefeitura confirmou que em anos anteriores publicou editais que previam vagas tanto para moradores do município quanto para não moradores.

“No entanto, o edital vigente não contempla essa possibilidade, devendo cada interessado ler atentamente o edital antes de realizar sua inscrição, a fim de compreender os critérios e requisitos estabelecidos”, diz a nota.

Justiça proíbe posto de combustíveis de exigir que frentistas trabalhem de cropped e legging: ‘Potencial assédio’, diz juíza

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A Justiça do Trabalho determinou que um posto de combustíveis localizado no bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife, pare imediatamente de exigir que frentistas mulheres trabalhem usando calça legging e camiseta cropped como uniforme.

A liminar foi assinada na sexta-feira (7), pela 10ª Vara do Trabalho do Recife, e divulgada na quarta-feira (12) pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6). A juíza responsável apontou “constrangimento, vulnerabilidade e potencial assédio”.

A ação na Justiça foi proposta pelo Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis de Pernambuco. Segundo o advogado Sérgio da Silva Pessoa, uma funcionária procurou a entidade para denunciar que o seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) não estava sendo recolhido.

Durante a conversa, a mulher compartilhou que estava com sua saúde mental abalada por ser obrigada a trabalhar com roupas justas e inapropriadas.

“Ela relata que, quando ocorreu uma mudança de gestão, em meados de setembro, começou esse comportamento. É uma rede de postos que já vem fazendo essa prática”, contou o advogado.

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