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PT e PSB avançam em acordo por federação. São Paulo ainda é impasse

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A deputada Federal Gleisi Hoffmann (PR) e Carlos Siqueira, presidentes respectivamente do PT e do PSB, se reuniram nesta quinta-feira (20) em Brasília. Eles conversaram sobre as eleições deste ano e a aliança entre as legendas, ainda não fechada. Até o momento, a principal dificuldade para um acordo é a disputa pelo governo de São Paulo. O PT não quer abrir mão de lançar o ex-prefeito Fernando Haddad, enquanto o PSB pretende ter o ex-governador Márcio França na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.

A reunião, na sede do PSB, também teve no cardápio a possibilidade de os partidos formarem uma federação e a formação de uma frente ampla de centro-esquerda para tentar garantir uma vitória que ponha fim à era Bolsonaro. Em troca de o PT apoiar candidatos do PSB a governos estaduais, os socialistas ficariam ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a eleição ao Palácio do Planalto.

A conversa abriu a possibilidade de o PSB lançar candidatos em Pernambuco, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Ao PT caberia a Bahia, Sergipe e Piauí. O impasse de São Paulo continua.

As direções de ambos os partidos decidiram que irão recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a intenção de ampliar o prazo para definir a federação, que atualmente termina no dia 1° de março. Gleisi e Siqueira consideram tal data inviável. A ação deve ser ajuizada na próxima segunda-feira.

“Tempo da política”

“Esta não foi uma reunião de definição, mas de conversas e entendimentos”, afirmou a presidente do PT após a reunião. Segundo ela, ficou claro “que a gente tem a disposição de construir a federação”. Ela destacou que “o tempo da política não pode ser dado pelo tempo burocrático do TSE”.

A deputada federal disse ainda que o nome do senador Humberto Costa (PT-PE) está “à disposição da frente”, para disputar a eleição para o governo de Pernambuco, mas o PT “sempre achou que (a indicação) cabe ao PSB”.

“A nossa aliança não pode ser uma aliança matemática”, afirmou Siqueira. “A política precede os números”, acrescentou. “Desde o início o partido socialista tem definido uma frente ampla, não só de união da esquerda, como até o centro, porque entendemos que a conjuntura nacional é de um retrocesso profundo e temos que superar isso, superar nossas divergências”, enfatizou o dirigente. Segundo ele, por esse motivo a legenda admite a filiação do ex-governador Geraldo Alckmin, “mesmo ele não sendo socialista”.

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