Em reunião nesta quarta-feira (12) com membros do SindSaúde-ES, o presidente Marcelo Santos (União) prometeu que priorizará a aprovação, na Assembleia Legislativa, da matéria que concede reajuste de 10% para três categorias da área: auxiliares de enfermagem, auxiliares de serviços médicos e técnicos de enfermagem. “Vamos aprová-la, se Deus quiser, na semana que vem”, revelou.
O Projeto de Lei (PL) 113/2025, protocolado em 26 de fevereiro pelo Executivo, já conta com requerimento do líder do governo na Casa, Vandinho Leite (PSDB), para que seja analisado em urgência. Os deputados Mazinho dos Anjos (PSDB), João Coser (PT) e Fábio Duarte (Rede) participaram da reunião no Auditório Hermógenes Lima Fonseca, que ficou tomado de servidores.
Atuação na Covid
“Como é uma categoria que a gente tem muito respeito e sabe da importância deles para nossas vidas e pelo que eles fizeram no Covid, nós estamos fazendo uma justa homenagem, fazendo com que eles tenham prioridade”, avaliou o presidente. “Semana que vem a matéria inicia sua tramitação, eu acredito que nós votaremos na velocidade, devolvendo a eles o respeito que eles merecem”, completou.
Marcelo Santos explicou que atualmente existem quase 1.300 projetos tramitando na Casa. Na condição de presidente do Legislativo, contou que pode priorizar a pauta de votações desde que observados princípios como o interesse público.
A presidente do SindiSaúde-ES, Geiza Pinheiro Quaresma, considerou “valiosa” a reunião, que não estava na agenda oficial da Casa – a categoria foi recebida momentos depois de falar sobre o assunto na Tribuna Popular.
No entanto, Geiza Quaresma disse que também espera a tramitação com prioridade de outra proposta do governo, o PL 112/2025. Esse texto concede o mesmo percentual de reajuste para diversas categorias estaduais que estão em processo de vacância.
“Para nós é muito importante que todos os projetos que vieram para cá, que tratam das questões das carreiras, extintas e na vacância sejam votados o mais rápido possível. Então essa reunião de hoje aqui foi justamente para a gente tratar sobre isso, da necessidade da prioridade porque para nós, sabemos que o índice (de reajuste) não é muito, mas ele incide no Imposto de Renda. Então quanto mais tempo ele fica na Casa, pior para nós”, finalizou.
