O presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou, nesta terça-feira (13/7), que o Brasil tem um “presidente motoqueiro” que não tem a sensibilidade de visitar hospitais ou pessoas que perderam entes queridos, mas adora assacar adversários políticos.
Sem citar o nome, Aziz respondeu às criticas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à CPI da Covid e criticou também a “nota desproporcional” das Forças Armadas contra ele.
“Abuso de autoridade são as mortes, a omissão é ser complacente com o governo que não tem um milímetro de solidariedade, um presidente que é incapaz de ser solidário ao brasileiro, que abre aboca para assacar quem o contrapõe, um presidente motoqueiro, que, em vez de ir aos estados e munícipios visitar os hospitais, uma família que perdeu entes queridos, vai assacar os adversários. [Um presidente] que não tem sensibilidade”, declarou Aziz.
“Agressor de mulheres, adora gritar com as mulheres, mas adora andar de moto. Grande motoqueiro o Brasil tem, péssimo presidente o Brasil tem”, acrescentou.
O discurso ocorreu em meio ao impasse em relação ao depoimento da diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, que, amparada por um habeas corpus, disse que ficaria em silêncio durante a oitiva.
O objetivo da convocação dos representantes da Precisa é investigar e esclarecer detalhes do potencial beneficiamento da Bharat Biotech e da empresa intermediária no processo de aquisição de compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde.
