terça-feira, dezembro 16, 2025
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
InícioAcontece no ESGoverno anuncia suspensão de 21 dias para aulas presenciais da Educação Infantil...

Governo anuncia suspensão de 21 dias para aulas presenciais da Educação Infantil a partir desta segunda (15)

-

O Governo do Estado anunciou, na tarde deste domingo (14), a suspensão por 21 dias das aulas presenciais da Educação Infantil (de 0 a 5 anos) da rede pública e privada no Estado do Espírito Santo, independente da classificação de risco. A medida será publicada por meio da Portaria Sesa/Sedu 001/2021, em edição extra do Diário Oficial do ES ainda neste domingo. A suspensão das aulas foi adotada em decorrência da taxa de ocupação dos leitos pediátricos ser superior a 90% há duas semanas, de tal forma que tal medida se faz necessária neste cenário da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).  Durante a coletiva de imprensa, transmitida ao vivo pelas redes sociais, os secretários de Estado da Educação, Vitor de Angelo, e da Saúde, Nesio Fernandes, passaram mais detalhes sobre as medidas que visam evitar a expansão da doença. As escolas que ofertam a Educação Infantil terão até a próxima quarta-feira (17) para se organizarem, visando o cumprimento dos 21 dias de suspensão das aulas presenciais, sem prejuízo ao cumprimento do prazo de suspensão definido neste ato. A medida se aplica a todo o território estadual, independente da classificação de risco aplicada ao município neste período.  A suspensão das aulas na Educação Infantil foi uma decisão tomada em conjunto entre as Secretarias da Saúde (Sesa) e da Educação (Sedu), Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), Sindicato das Escolas Particulares do Estado do Espírito Santo (Sinepe) e União de Dirigentes Municipais do Espírito Santo (Undime). De acordo com o secretário Vitor de Angelo a pandemia da Covid 19 passa por uma fase específica, além disso, há o início da fase sazonal de outras doenças respiratórias. “Não se trata, portanto, de que a escola é vetora ou não da Covid-19. Trata-se de uma decisão tomada por dados técnicos que mostram a necessidade dessa restrição, tendo em vista a ocupação dos leitos pediátricos. Portanto, tendo em vista as doenças variáveis somadas a essa informação da ocupação dos leitos pediátricos, que é a mais relevante, se mostra prudente neste momento tomar essa medida”, disse. O secretário Nésio Fernandes completou: “Previmos, ainda em dezembro passado, o aumento, a partir de março em diante, das doenças respiratórias. Elas estão competindo com outras doenças, pressionando a rede hospitalar. Tomamos hoje uma atitude responsável e prudente para que possamos manter a rede de atenção infantil em pleno funcionamento”, explicou. De acordo com a portaria, a suspensão das aulas é uma medida adotada tendo em vista que, desde a semana epidemiológica 8, observa-se uma fase de aceleração da curva de doenças respiratórias pediátricas onde competem infecções pelos vírus sincicial respiratório (VSR), influenza (FLU), SARS-COV-2 e outras doenças infecciosas pediátricas, com a ocorrência de diversos surtos de VSR, atingindo 121 casos confirmados nas primeiras duas semanas de março. A portaria também destaca que a infecção pelo VSR exibe sintomatologia semelhante a da COVID-19, podendo ser facilmente confundida com o novo coronavírus e que casos de coinfecção VSR/COVID já foram documentados pelo Laboratório Central do Estado, restando o impacto dessa coinfecção ser ainda avaliado. Além disso, o documento narra que a infecção por VSR debilita o sistema imune dos pacientes acometidos pela infecção, em especial os pacientes pediátricos, permitindo que infecções por outros vírus respiratórios e até mesmo por bactérias encontrem ambiente propício para se instalarem;  que o diagnóstico diferencial para definir infecção por VSR, implica na realização de exames adicionais para descartar outros agentes infecciosos, inclusive para COVID-19; que o manejo dos pacientes suspeitos exige grande quantidade de leitos de isolamento, e posterior à confirmação diagnóstica, a realização de coortes específicas por pacientes com infecção pelo mesmo agente etiológico; que o bloqueio de leitos para cada doença infecciosa prejudica a capacidade de atender pacientes atingidos por outras condições de saúde; e que o comportamento de casos respiratórios impacta a capacidade de diagnóstico e de atendimento da rede pública e privada.

- PUBLICIDADE -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

━ viu isso aqui?

Baixo Guandu adota sistema e-Docs e avança na digitalização da gestão pública

O município de Baixo Guandu deu mais um passo rumo à modernização administrativa ao realizar, nesta segunda-feira (15), uma reunião com o prefeito, secretários...

Catorze estados estão sob alerta para ventos e chuvas intensas

Catorze estados do país estão sob alerta para ventos moderados e grandes quantidades de chuva para a noite desta terça-feira (16). Veja a previsão...

Marataízes vai receber show nacional em janeiro: Dead Fish se apresenta no dia 30

A banda Dead Fish, hoje, com sede em São Paulo, vai se apresentar no dia 30 de janeiro, em Marataízes. O evento acontece no...

2025 é marcado por ampliações de serviços e redução no absenteísmo na Região Sul de Saúde

O ano de 2025 marcou uma mudança estrutural na organização da Rede de Saúde da Região Sul, com ampliação de serviços, fortalecimento da Atenção...

EDP entra na reta final da campanha “Luz Verde para Resolver” com facilidades para quitar dívidas de energia

A EDP está nos últimos dias da campanha de negociação de débitos “Luz Verde para Resolver”, que segue até o dia 30 de dezembro....
plugins premium WordPress