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Endividamento atinge 80% das famílias mais pobres em setembro, um recorde, diz CNC

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O índice de famílias endividadas subiu no Brasil pelo terceiro mês seguido e, em setembro, chegou a 79,3%, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (10) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A entidade destaca que o número cresceu, mas com menos fôlego. O incremento em relação a agosto foi de 0,3 ponto, o menor desde abril deste ano.

“A melhora progressiva do mercado de trabalho, as políticas de transferência de renda mais robustas e a queda da inflação geral nos últimos meses refletem-se positivamente na renda disponível. Mas o orçamento das famílias de menor renda segue apertado com nível de endividamento alto, bem como os juros elevados, que pioram as despesas financeiras associadas às dívidas em andamento”, destaca a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumido (Peic).

O levantamento traz que 80,3% das famílias que têm renda de até dez salários mínimos estão endividadas. É o maior patamar já registrado na série histórica da Peic, que teve início em 2010, e a primeira vez com a taxa acima dos 80%. Entre agosto e setembro, a contratação de compromissos financeiros dos grupos familiares de menor renda subiu 0,4 p.p.

Já entre as famílias com renda superior a dez salários mínimos, o endividamento se manteve estável, atingindo 75,9% desse público.

Segundo o levantamento, o cartão de crédito é o maior vilão entre os brasileiros. A modalidade de dívida representa mais de 85,6% das contas registradas. Logo em seguida aparecem os carnês, que correspondem a 19,4%.

A Peic considera para o cálculo do endividamento as pessoas que têm contas a vencer, como cheque especial, cartão de crédito, carnês de loja, crédito consignado, empréstimos e financiamentos de carros e imóveis.

A pesquisa da CNC apontou ainda outro recorde negativo para o mês de setembro: 30% dos brasileiros estão inadimplentes, ou seja, com contas atrasadas. Foi a terceira alta seguida no índice, com 0,4. p.p. em relação a agosto.

O levantamento aponta a influência dos juros altos neste cenário. “As taxas de juros nas linhas de crédito para pessoas físicas cresceram 13,5 p.p. em um ano, de acordo com os dados do Banco Central, chegando à média de 53,9%. Por outro lado, a boa notícia é que a proporção dos que afirmam não ter condições de pagar as dívidas já atrasadas e que permanecerão inadimplentes teve ligeira queda entre agosto e setembro (de 10,8% para 10,7%). A redução foi apontada entre as famílias com até 10 SM (de 13% para 12,9%), mas o indicador para esse grupo ainda está 0,7 p.p. acima da proporção registrada em setembro do ano passado”, diz a pesquisa.

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