quarta-feira, setembro 17, 2025
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Mais de 14 mil vagas abertas em concursos e seleções em todo o Brasil

Cerca de 205 concursos públicos e processos seletivos estão com inscrições abertas, reunindo mais de 14 mil vagas em diversas regiões do país. As oportunidades são oferecidas para profissionais de todos os níveis de escolaridade, para cargos efetivos ou temporários, em órgãos municipais, estaduais, polícias, justiça, câmaras, entre outros.

Entre os destaques no Espírito Santo:

  • Prefeitura de Castelo oferece 81 vagas para professores efetivos, com salário de R$ 3.045, para jornada de 25 horas semanais. Prazo de inscrição até 8 de outubro.
  • A Secretaria do Meio Ambiente do ES (Seama) abriu seleção com 12 vagas temporárias para nível superior, salário de R$ 5.500 + auxílio-alimentação de R$ 800. Inscrições vão até 19 de setembro.
  • A Procuradoria-Geral do Espírito Santo (PGE) tem concurso para procurador iniciado, com vencimento inicial de R$ 27.768, com inscrições abertas até 2 de outubro.

Lula envia recado a Trump em artigo no NY Times: “Democracia e soberania do Brasil não estão em discussão”

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou neste domingo (14) um artigo no jornal The New York Times com duras críticas ao governo de Donald Trump e às recentes medidas comerciais impostas pelos Estados Unidos contra o Brasil. No texto, Lula afirmou que a democracia e a soberania nacional “não são negociáveis”, em resposta às pressões da Casa Branca após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Além de defender a decisão da Justiça brasileira, Lula rebateu acusações de censura, destacou a redução do desmatamento na Amazônia e exaltou o Pix como ferramenta de inclusão financeira. O presidente também se disse aberto ao diálogo com Washington, mas alertou que o país não aceitará retaliações políticas ou econômicas.

Defesa da democracia e resposta a críticas

No artigo, Lula disse estar “orgulhoso da Justiça brasileira” e classificou como “falsas” as alegações de Trump sobre perseguição política e censura a empresas de tecnologia norte-americanas.

“Não se tratou de uma caça às bruxas”, escreveu o presidente, ao comentar a condenação de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.

Tarifas e comércio bilateral

O petista criticou a decisão de Trump de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Segundo ele, a medida não tem justificativa econômica, já que os EUA acumulam superávit de US$ 410 bilhões no comércio com o Brasil nos últimos 15 anos.
Para Lula, a motivação da Casa Branca é política, especialmente em defesa de Bolsonaro.

Meio ambiente e combate ao desmatamento

Lula destacou ainda os avanços na área ambiental. Segundo ele, o Brasil reduziu pela metade o desmatamento na Amazônia nos últimos dois anos e apreendeu centenas de milhões de dólares em bens usados em crimes ambientais.
“Mas a Amazônia ainda estará em perigo se outros países não fizerem sua parte na redução das emissões de gases de efeito estufa”, alertou.

Pix e inovação financeira

Outro ponto defendido pelo presidente foi o sistema de pagamento instantâneo Pix. Lula afirmou que a ferramenta possibilitou a inclusão financeira de milhões de brasileiros e rejeitou as críticas de suposta concorrência desleal com empresas norte-americanas.

Diálogo com os EUA

Apesar das críticas, Lula disse estar aberto ao diálogo. Ele citou um discurso de Trump na ONU, em 2017, sobre respeito mútuo entre nações soberanas e destacou que essa deve ser a base da relação entre Brasil e Estados Unidos.

“Estamos abertos a negociar qualquer coisa que possa trazer benefícios mútuos. Mas a democracia e a soberania do Brasil não estão em discussão”, afirmou.

Confira abaixo o texto completo da carta de Lula para Donald Trump:

“Decidi escrever este ensaio para estabelecer um diálogo aberto e franco com o presidente dos Estados Unidos. Ao longo de décadas de negociações, primeiro como líder sindical e depois como presidente, aprendi a ouvir todos os lados e a levar em consideração todos os interesses em jogo. É por isso que examinei cuidadosamente os argumentos apresentados pelo governo Trump para impor uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros.

Trazer de volta os empregos americanos e a reindustrialização são motivações legítimas. Quando, no passado, os Estados Unidos levantaram a bandeira do neoliberalismo, o Brasil alertou sobre seus efeitos prejudiciais. Ver a Casa Branca finalmente reconhecer os limites do chamado Consenso de Washington, uma receita política de proteção social mínima, liberalização comercial irrestrita e desregulamentação geral dominante desde a década de 1990, justificou a posição brasileira.

Mas recorrer a ações unilaterais contra Estados individuais é prescrever o remédio errado. O multilateralismo oferece soluções mais justas e equilibradas. O aumento da tarifa imposto ao Brasil neste verão não é apenas equivocado, mas também ilógico. Os Estados Unidos não têm déficit comercial com nosso país, nem estão sujeitos a altas tarifas.

Nos últimos 15 anos, acumulou um superávit de US$ 410 bilhões no comércio bilateral de bens e serviços.

Quase 75% das exportações dos EUA para o Brasil entram isentas de impostos. Segundo nossos cálculos, a tarifa média efetiva sobre os produtos americanos é de apenas 2,7%. Oito dos dez principais itens têm tarifa zero, incluindo petróleo, aeronaves, gás natural e carvão.

A falta de justificativa econômica por trás dessas medidas deixa claro que a motivação da Casa Branca é política. O vice-secretário de Estado, Christopher Landau, teria dito isso no início deste mês a um grupo de líderes empresariais brasileiros que estavam trabalhando para abrir canais de negociação. O governo dos EUA está usando tarifas e a Lei Magnitsky para buscar impunidade para o ex-presidente Jair Bolsonaro, que orquestrou uma tentativa fracassada de golpe em 8 de janeiro de 2023, em um esforço para subverter a vontade popular expressa nas urnas.

Tenho orgulho da decisão histórica tomada na quinta-feira pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil, que protege nossas instituições e o Estado de Direito democrático. Não se tratou de uma “caça às bruxas”. A decisão foi resultado de um processo conduzido de acordo com a Constituição brasileira de 1988, promulgada após duas décadas de luta contra uma ditadura militar. Ela veio após meses de investigações que revelaram planos para assassinar a mim, ao vice-presidente e a um ministro do Supremo Tribunal Federal.

As autoridades também descobriram um projeto de decreto que teria efetivamente anulado os resultados das eleições de 2022. O governo Trump acusou ainda o sistema judiciário brasileiro de perseguir e censurar empresas de tecnologia americanas. Essas alegações são falsas. Todas as plataformas digitais, sejam elas nacionais ou estrangeiras, estão sujeitas às mesmas leis no Brasil.

É desonesto chamar regulamentação de censura, especialmente quando o que está em jogo é a proteção de nossas famílias contra fraudes, desinformação e discurso de ódio. A internet não pode ser um terreno sem lei, onde pedófilos e abusadores têm liberdade para atacar nossas crianças e adolescentes.

Igualmente infundadas são as alegações do governo sobre práticas desleais do Brasil no comércio digital e nos serviços de pagamento eletrônico e sua suposta falha em fazer cumprir as leis ambientais. Ao contrário de ser injusto com os operadores financeiros dos EUA, o sistema de pagamento digital do Brasil, conhecido como PIX, possibilitou a inclusão financeira de milhões de cidadãos e empresas. Não podemos ser penalizados por criar um mecanismo rápido, gratuito e seguro que facilita as transações e estimula a economia.

Nos últimos dois anos, reduzimos pela metade a taxa de desmatamento na Amazônia. Somente em 2024, a polícia brasileira apreendeu centenas de milhões de dólares em bens usados em crimes ambientais. Mas a Amazônia ainda estará em perigo se outros países não fizerem sua parte na redução das emissões de gases de efeito estufa.

O aumento da temperatura global pode transformar a floresta tropical em uma savana, alterando os padrões de precipitação em todo o hemisfério, incluindo o meio-oeste americano. Quando os Estados Unidos abandonam uma relação de mais de 200 anos, como a que mantêm com o Brasil, todos perdem. Não há diferenças ideológicas que devam impedir dois governos de trabalharem juntos em áreas onde têm objetivos comuns.

Presidente Trump, continuamos abertos a negociar qualquer coisa que possa trazer benefícios mútuos. Mas a democracia e a soberania do Brasil não estão em discussão. Em seu primeiro discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas em 2017, o senhor disse que “nações soberanas fortes permitem que países diversos, com valores, culturas e sonhos diferentes, não apenas coexistam, mas trabalhem lado a lado com base no respeito mútuo”.

É assim que vejo a relação entre o Brasil e os Estados Unidos: duas grandes nações capazes de se respeitar e cooperar para o bem dos brasileiros e dos americanos. Luiz Inácio Lula da Silva é o presidente do Brasil”.

Casal paranaense que se conheceu na guerra da Ucrânia tem filho no Brasil e planeja retorno ao conflito

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Um casal do interior do Paraná vive uma história incomum, marcada pela guerra, pela maternidade e pelo desejo de voltar ao front. Gustavo Ostrowski, 22 anos, e Adriane Marschall Pereira, 21, se conheceram em meio ao conflito na Ucrânia, decidiram se alistar como voluntários no exército local e, pouco tempo depois, tornaram-se pais de um menino, hoje com dois meses, nascido em Cascavel (PR).

Do Paraná para o front de batalha

Natural de Santa Helena (PR), Gustavo se voluntariou em janeiro de 2024 para lutar na Ucrânia. Nesse período, ele trocava mensagens pelas redes sociais com Adriane, de Santa Tereza do Oeste, mas os dois nunca haviam se encontrado pessoalmente.

Seis meses depois, Adriane decidiu viajar ao país europeu para conhecê-lo e acabou também se alistando como combatente — mesmo sem experiência militar.

“Decidi ir para lá conhecer ele. Mesmo se não desse certo, pelo menos a gente iria aproveitar. Eu sempre gostei desse meio militar, principalmente das armas”, disse ela.

Mulheres no exército ucraniano

Segundo o pesquisador Anderson Prado, pós-doutorado em História Política pela UFPR, a Lei nº 2523-VIII, aprovada em setembro de 2018, permitiu a participação plena de mulheres em funções de combate na Ucrânia. Desde então, o número de militares do sexo feminino tem crescido significativamente, inclusive com a presença de brasileiras.

Apesar disso, o Itamaraty alerta que o Brasil não reconhece oficialmente a participação de voluntários nacionais em exércitos estrangeiros e recomenda recusar propostas desse tipo. A pasta também lembra que a assistência consular pode ser limitada.

A descoberta da gravidez

Dois meses após se alistar, Adriane descobriu que estava grávida.

“Faltando três dias para a minha missão em campo de batalha, descobri que estava grávida. Daí eu não podia mais ir”, contou.

Ela chegou a passar por treinamento rigoroso para atuar na linha de frente, mas acabou sendo deslocada para funções de apoio, atuando como intérprete de português e espanhol para famílias de soldados.

Retorno ao Brasil

O casal permaneceu mais quatro meses na Ucrânia e decidiu retornar ao Brasil em janeiro de 2025.

“Voltamos para o Brasil para que nosso filho nascesse aqui. A comida era muito diferente na Ucrânia e, com os enjoos da gravidez, estava difícil para ela se adaptar”, explicou Gustavo.

Hoje, os três vivem em um sítio em Cascavel, no oeste do Paraná, junto à família.

Planos de voltar à guerra

Apesar da nova rotina, Gustavo já planeja retornar ao conflito.

“Sinto saudades da guerra, quero voltar para a Ucrânia, voltar para as missões. Mas ela não vai como voluntária, vai morar na cidade mais próxima do batalhão em que eu servir”, disse.

Adriane concorda com a decisão e afirma que o acordo é manter a família em uma cidade segura, longe da linha de frente.

“Eu achei lá parecido com o Brasil nessa questão de criação dos filhos. Quero criar meu filho em alguma cidade tranquila enquanto o Gustavo participa das missões”, concluiu.

Saúde do Espírito Santo registra avanços históricos, afirma secretário Tyago Hoffmann

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A Secretaria de Saúde do Espírito Santo destacou avanços significativos no setor nos últimos anos. Em publicação recente, o secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, apresentou um balanço das ações implementadas pela gestão estadual, que incluem a ampliação do acesso a consultas médicas, a modernização da infraestrutura hospitalar e investimentos na atenção primária.

Segundo Hoffmann, todos os municípios capixabas já contam com o serviço de teleconsultas, o que evitou que mais de 40 mil moradores precisassem se deslocar para receber atendimento médico especializado. Além disso, os hospitais do Estado foram modernizados com a aquisição de novos equipamentos, como ultrassons, aparelhos de raio-X e arcos cirúrgicos.

Outro destaque é a construção de 108 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em diferentes cidades capixabas. O investimento total ultrapassa R$ 317 milhões, com foco no fortalecimento da atenção primária e na descentralização do atendimento.

Hoffmann atribuiu os resultados ao trabalho integrado da atual gestão estadual. “Tudo isso é fruto do trabalho conjunto do governador Renato Casagrande, do vice-governador Ricardo Ferraço e da dedicação de toda a nossa equipe”, afirmou.

Bolsonaro chega a hospital para cirurgia escoltado pela polícia

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O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou no hospital DF Star, em Brasília, onde irá realizar procedimentos médicos pela manhã (14). Ele está acompanhado por dois de seus filhos, os vereadores Renan e Carlos Bolsonaro. Ao chegar não interagiu com um grupo de apoiadores que o esperava no local.

O deslocamento até o hospital foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Ele foi escoltado por policiais penais do Distrito Federal.

Bolsonaro irá retirar um “nevo melanocítico do tronco”, uma pinta que costuma ser benigna, e o material será encaminhado para biópsia.

Conforme o pedido médico anexado ao processo, o ex-presidente deve ficar em “regime ambulatorial, com previsão de alta no mesmo dia”. Em até 48 horas, Bolsonaro terá que entregar um atestado médico relatando os detalhes dos procedimentos.

Brasileiro: Palmeiras joga no ritmo de Vitor Roque e goleia o Inter

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No o ritmo do atacante Vitor Roque, o Palmeiras goleou o Internacional por 4 a 1, neste sábado (13) no Allianz Parque, e colou no atual líder do Campeonato Brasileiro, o Flamengo, que mede forças com o Juventude no próximo domingo (14) no estádio Alfredo Jaconi.

Com o triunfo, o Verdão assumiu a vice-liderança da competição com 46 pontos, a apenas um do Rubro-Negro da Gávea. Além disso, a equipe comandada pelo técnico Abel Ferreira fica atenta ao Cruzeiro, que, com 44 pontos, ainda mede forças com o Bahia nesta 23ª rodada e pode reassumir a vice-liderança em caso de vitória.

Mas, independente dos resultados de Flamengo e Cruzeiro, o torcedor do Palmeiras ficou muito feliz nesta 23ª rodada. E o principal responsável pelo triunfo do Verdão foi o atacante Vitor Roque, que marcou três gols, aos 3, aos 23 e aos 42 minutos do primeiro tempo. Ainda na etapa inicial, a equipe paulista marcou mais um com Lucas Evangelista aos 28 minutos.

O Internacional só conseguiu marcar o seu gol de honra na segunda etapa, aos 26 minutos com Carbonero.

Vitória do Timão

Na partida transmitida pela Rádio Nacional, o Corinthians derrotou o Fluminense por 1 a 0 no estádio do Maracanã. Com este triunfo o Timão assumiu a 9ª colocação com 29 pontos. Já o Tricolor das Laranjeiras permanece com 28 pontos, agora na 10ª colocação.

Outros resultados:

Grêmio 0 x 1 Mirassol
Fortaleza 2 x 0 Vitória

PF pediu prisão de advogado Nelson Wilians no caso de fraudes no INSS; André Mendonça negou

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Investigadores da Polícia Federal requisitaram ao Supremo Tribunal Federal a prisão do advogado Nelson Wilians, no âmbito das apurações sobre fraudes envolvendo aposentados e pensionistas do INSS. No entanto, nesta sexta-feira (12), o ministro do STF André Mendonça indeferiu o pedido. Ele autorizou apenas mandados de busca e apreensão no escritório de advocacia do qual Wilians é sócio-fundador.

O que a investigação aponta

  • Segundo a PF, Nelson Wilians teria mantido transações financeiras com Maurício Camisotti, um dos investigados no esquema.
  • Há suspeitas de que ele tenha feito pagamentos a Camisotti para compra de imóvel, mas sem registro cartorial.
  • A PF considera que a atuação de Wilians ultrapassa a esfera profissional típica, envolvendo informações sobre as investigações em andamento e repasses financeiros que podem estar ligados ao esquema de fraude.

Decisão de André Mendonça

  • Apesar da relevância dos indícios, o ministro Mendonça avaliou que não há elementos suficientes para configurar risco de fuga, obstrução de investigação ou continuidade de atividade criminosa individualizada, que justifiquem a prisão preventiva.
  • Ele determinou que as investigações prossigam, com aprofundamento das diligências contra o advogado.

Reação da defesa

  • A defesa de Nelson Wilians afirmou que sua relação com Camisotti é estritamente profissional e legal, citando que valores transferidos se referem à aquisição de terreno vizinho à sua residência — transição que, dizem, pode ser comprovada.
  • Também ressaltaram que Wilians tem colaborado com as investigações.

Panorama do esquema

  • A investigação da PF e da CGU aponta que aposentados e pensionistas do INSS teriam sofrido fraudes por meio de descontos ilegais em benefícios.
  • Entidades associativas, sindicatos e empresas de fachada estariam envolvidos no esquema.
  • O escândalo levou à saída do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e do então ministro da Previdência, Carlos Lupi.
  • Existe atualmente uma CPMI no Congresso Nacional apurando o caso.

Preso um dos maiores fornecedores de tecnologia para facções do Rio

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Policiais civis do Rio, com apoio da Polícia Civil de São Paulo, prenderam neste sábado (13) Átila Carlai da Luz, um dos maiores fornecedores de equipamentos bloqueadores de sinais usados pelas facções criminosas do Rio. Ele estava em um condomínio de luxo, em Sorocaba, região metropolitana paulista.

Após trabalhos de inteligência da polícia civil do Rio, Átila foi identificado como envolvido na comercialização de aparelhos conhecidos como “jammers”, usados como bloqueadores de sinais de celulares, drones e GPS. As tecnologias ilícitas são usadas pelas organizações criminosas contra agentes de segurança e para a prática de diversos crimes.

Autorizada pela Justiça, a polícia do Rio com apoio da polícia de São Paulo cumpriu um mandado de busca e apreensão no endereço do suspeito, onde foram encontrados diversos equipamentos para uso imediato e aparelhos ainda em fase de montagem. Átila da Luz foi preso em flagrante e autuado pela polícia de São Paulo.

Crimes

De acordo com a polícia civil do Rio, Átila já havia sido condenado duas vezes por fraudes em caixas eletrônicos de bancos e responde atualmente a um terceiro processo pelo mesmo crime. Já em São Paulo, ele acumula diversas passagens, como a condenação a 32 anos de prisão por tráfico internacional de drogas, ligada a um esquema milionário de envio de malas com cocaína utilizando o Aeroporto de Guarulhos como ponto de envio de entorpecentes para a Europa.

Para despachar as cargas, Átila utilizava uma rede criminosa de funcionários e colaboradores corrompidos, pagando um valor até 500 vezes superior ao que os servidores ganhavam, garantindo, desta forma, que a droga chegasse a Portugal, onde era recebida por pessoas ligadas à quadrilha e revendida no mercado europeu.

Acordo de livre comércio entre Mercosul e EFTA será assinado no dia 16

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O acordo de livre comércio entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), bloco formado por Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein, será assinado no dia 16 de setembro, no Rio de Janeiro

O anúncio foi feito, por meio de nota, pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE). O acordo será assinado durante a reunião de chanceleres do Mercosul, que será presidida pelo ministro, embaixador Mauro Vieira. O Brasil está na presidência temporária do bloco. 

“Para o Brasil, a consolidação da união aduaneira, a diversificação das parcerias econômico-comerciais do Mercosul e a modernização e aprofundamento dos acordos regionais vigentes constituem objetivos essenciais, em meio a cenário internacional instável e complexo. A presidência brasileira enfatizará, ainda, a importância do apoio ao processo de adesão plena da Bolívia ao bloco”, diz o comunicado. 

As negociações para o acordo tiveram início em junho de 2017, em Buenos Aires. No total, foram 14 rodadas de negociações até a conclusão em julho deste ano.

Criada em 1960, a EFTA é uma organização intergovernamental que reúne uma população de 15 milhões de habitantes, e possui um Produto Interno Bruto (PIB) somado de US$ 1,4 trilhão. Em termos de PIB per capita, Liechtenstein é considerado o segundo país mais rico do mundo, com renda média anual de US$ 186 mil por pessoa. Já a Suíça é o quarto mais rico, em termos per capita (US$ 104,5 mil). Islândia e Noruega também aparecem nas primeiras posições de países com maiores rendas médias.

Euclério confirma: “Não tem mais volta! Vou renunciar para ser candidato a senador”

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O prefeito está tão determinado a disputar uma das duas vagas no Senado que, segundo ele, se isto for necessário para viabilizar a candidatura, está disposto até a mudar de partido e/ou concorrer de maneira avulsa (sem nenhum partido coligado).

“Onde Deus coloca a mão dele, prospera. Assim como Cariacica está prosperando, essa candidatura já está prosperando. Entrei para não recuar. Todo mundo teve a chance de ser candidato. Agora é a minha vez. Eu não tenho mais como recuar, nem se eu quisesse. Deus botou isso no meu coração, e eu vou ser obediente. Vou enfrentar todos os Golias da política capixaba.”

Euclério apoia o vice-governador Ricardo Ferraço (também do MDB) para governador e o governador Renato Casagrande (PSB) para uma das vagas no Senado. Independentemente do seu próprio destino eleitoral, ele garante que apoiará os dois até o fim.

No plano ideal, o prefeito gostaria de ser o segundo candidato a senador dessa mesma chapa majoritária, tendo Ricardo na cabeça e Casagrande como primeiro candidato ao Senado. Mas, se por algum motivo (arranjos e articulações com outras forças governistas), não houver lugar para ele nessa chapa, tudo bem: ele mantém seu apoio pessoal aos dois, mas será candidato a senador de todo modo, ainda que de forma avulsa. É o que ele mesmo afirma.

“Eu dependo só de Deus. Nem que seja num partido em que só saia eu como candidato. Vou até numa candidatura avulsa, se precisar. Não tem como eu recuar mais. Quero andar com o grupo do Renato [Casagrande]. Aonde eu estiver, eu vou apoiar Renato e Ricardo. Não abro mão disso. A questão de apoio meu é de discernimento meu. Agora, se o grupo lá do Renato decidir para eu não ser, vou ser candidato por outro partido. Dependo só de Deus, de um partido e da minha vontade.”

Ele prossegue:

“Comigo não tem essa! Quem me conhece sabe que eu sigo à risca o que digo. Acho que não vou ter esse problema com Ricardo, porque ele tem mostrado muita lealdade. Mas, se for necessário, para não causar constrangimento, eu mudo de partido. As pessoas têm que saber o momento certo delas”.

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