sexta-feira, novembro 7, 2025
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Alerta urgente coloca o sul do ES sob risco

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As cidades do sul capixaba estão sob alerta de tempestade emitido pelo INMET. O aviso, que é válido até segunda-feira(03), inclui chuvas volumosas, rajadas de vento e granizo

O fenômeno deve atingir 34 cidades; confira a lista

Afonso Cláudio, Alegre, Alfredo Chaves, Anchieta, Apiacá, Atílio Vivacqua, Bom Jesus do Norte, Brejetuba, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Conceição do Castelo, Divino de São Lourenço, Domingos Martins, Dores do Rio Preto, Guaçuí, Guarapari, Ibatiba, Ibitirama, Iconha, Irupi, Itapemirim, lúna, Jerônimo Monteiro, Marataízes, Marechal Floriano, Mimoso do Sul, Muniz Freire, Muqui, Piúma, Presidente Kennedy, Rio Novo do Sul, São José do Calçado, Vargem Alta e Venda Nova do Imigrante.

Mãe denuncia execução em operação e cobra políticas para a juventude

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“Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Direi ao Senhor: Ele é meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e Nele confiarei”.

Este é um trecho do Salmo 91, da Bíblia, que a confeiteira Tauã Brito, de 36 anos, recomendou ao filho Wellington, de 20 anos, durante a operação policial contra o Comando Vermelho, realizada nos complexos da Penha e do Alemão, na última terça-feira (28), na cidade do Rio de Janeiro. Ele foi um dos 121 mortos na ação, que é considerada a mais letal da história do estado.

>> Sob facções e operações, população de favelas vive traumas e adoece

Ao receber a Agência Brasil na casa de um familiar, na zona norte do Rio, ela lembrou das últimas conversas com o jovem e denunciou que encontrou seu corpo com as mãos amarradas, o que indica que estava rendido antes de ser morto.

“Se um policial conseguiu chegar no meu filho, amarrar o braço dele e dar uma facada nele, é porque ele não oferecia mais perigo. Então, por que não levou preso? No Brasil, não tem pena de morte. Se a pessoa não oferece perigo, tem que ser presa”, critica Tauã, que tem recebido uma série de mensagens ofensivas e classifica a operação como um massacre.

Mãe solo de Wellington durante a maior parte da vida dele, Tauã teve o filho aos 15 anos. Ela saiu da casa dos pais e viveu ao lado do pai da criança por sete anos, quando se separou e o criou com a mãe, em uma casa simples no Complexo da Penha.

Ela conta que se desdobrou como garçonete, vendedora de chips de celular e de doces para conseguir que Wellington completasse o Ensino Médio e até se empregasse em um supermercado, como jovem aprendiz, quando ele tinha entre 14 e 15 anos.

“Wellington foi uma criança muito amada, brincalhona, dormia na cama com a avó até os 7 anos. Ele sempre foi tranquilo, estudioso e namorador. Sempre tinha uma novinha”, ri a mãe. “Tem um monte postando foto dele. Ele era lindo, meu menino”.

 


Rio de Janeiro (RJ), 02/11/2025 - Tauã Brito com seu filho Wellington Brito. Foto: Tauã Brito/Arquivo Pessoal
Rio de Janeiro (RJ), 02/11/2025 - Tauã Brito com seu filho Wellington Brito. Foto: Tauã Brito/Arquivo Pessoal

Tauã Brito com o filho Wellington Brito quando ainda criança. Foto: Tauã Brito/Arquivo Pessoal

É com muito carinho que a irmã, de 7 anos, também se recorda dele, durante a entrevista. Enquanto Tauã repassava vídeos dos dois juntos no celular, mostrando os dois filhos passeando de moto pela comunidade, gravando “dancinhas” para as redes sociais ou jogando dominó antes de dormir, a menina lembra.

“Eu gostava de brincar com meu irmão, sair para tomar açaí, dar um rolê de moto. Nós fazíamos muitas coisas juntos”, confidenciou.

Tauã conta que a família vivia unida, Wellington voltava todos os dias para dormir em casa e eles frequentavam a igreja e as festas religiosas juntos. Até que a chegada da adolescência trouxe apreensão à mãe quando o filho foi cooptado pelo tráfico de drogas.

“Eu falei para ele, ‘pelo amor de Deus, meu filho, vamos embora desse lugar, vamos viver com a minha avó, em Rio das Ostras [cidade da Região dos Lagos do Rio de Janeiro]’, mas ele recusava”.

 


Rio de Janeiro (RJ), 02/11/2025 -Tauã Brito, mãe de Wellington, morto durante a Operação Contenção no Complexo da Penha, mostra foto do filho em seu celular. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 02/11/2025 -Tauã Brito, mãe de Wellington, morto durante a Operação Contenção no Complexo da Penha, mostra foto do filho em seu celular. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Tauã Brito, mãe de Wellington, morto durante a Operação Contenção no Complexo da Penha, mostra foto do filho em seu celular. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Dia da operação

Durante a operação policial que reuniu 2,5 mil policiais nos complexos, Tauã conta que começou a falar com o filho às 2h da manhã. 

“Na verdade, eu pedi, eu implorei para ele ficar em casa, para ele não sair, mas eu não consegui evitar”.

Eles trocaram muitas mensagens durante a madrugada, com ela recomendando o salmo bíblico e implorando para ajudar, por exemplo, mediando uma rendição. Mas já não havia tempo. 

No início da manhã, Wellington estava na mata, região da Serra de Misericórdia, onde os policiais do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar fizeram um “muro”, impedindo tanto moradores de subirem quanto quem estava lá de escapar. Sem mais respostas, Tauã tentou ir até lá, mas foi impedida pelos policiais da Operação Contenção.

De noite, como ela já tinha contado em entrevista à TV Brasil, Tauã esteve na porta do Hospital Estadual Getúlio Vargas, onde chegaram os primeiros corpos das vítimas, e implorou ajuda da imprensa para conseguir entrar na mata sem a ameaça de ser alvejada por policiais, mas o apelo foi em vão.

 


Rio de Janeiro (RJ), 02/11/2025 -Tauã Brito, mãe de Wellington, morto durante a Operação Contenção no Complexo da Penha.  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 02/11/2025 -Tauã Brito, mãe de Wellington, morto durante a Operação Contenção no Complexo da Penha.  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Tauã Brito, mãe de Wellington, morto durante a Operação Contenção no Complexo da Penha, e sua outra filha, de 7 anos. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Quando os policiais saíram, ela subiu para a mata junto com o pai de Wellington. Com a luz do celular, gritou, procurou pelo filho e o encontrou, em meio a outros corpos, à 1h da manhã, com punhos amarrados, um corte de faca no braço e um tiro na cabeça.  

“Gente, eu nunca falei que meu filho era certo. Eu sempre falei assim ‘abençoo a sua vida, mas não o que você faz. Eu nunca fui a favor do que ele fazia, nunca peguei o dinheiro dele para nada. Eu nem sei o quanto recebia. Eu sempre fiz meu bicos em restaurante, fazia bico de garçonete no pagode, sempre fui atrás”. 

“Eu não apoiava o que ele fazia, mas ele tinha o direito de se entregar, de estar preso”, lamentou.

Tauã velou o corpo do jovem durante a madrugada e manhã de quarta-feira (29), quando 80 pessoas assassinadas também foram retiradas da mata e enfileiradas por moradores na Praça São Lucas, no Complexo da Penha. A imagem fazia referência à Chacina de Vigário Geral, que ceifou 21 vidas há 30 anos. 

“O governador [do Rio, Cláudio Castro] disse que essa foi uma operação bem-sucedida. Bem-sucedida para quem? O que mudou aqui dentro? A plataforma política dele é essa: oferecer corpos?”, criticou.

“Se o governador falasse assim: ‘olha, entrei na comunidade, a polícia deixou cento e poucos mortos, mas eu tô oferecendo isso aqui para vocês, pros jovens poderem mudar de vida. Eu tô entrando com esse recurso’. Mas isso não aconteceu. Ele entrou, matou e acabou. Não tem nada para quem fica, para quem viu o estado desses corpos no chão. A gente, quando estava na porta do IML, viu dois ônibus da polícia debochando das famílias, rindo, batendo palma, dando gargalhada”.

Liberação do corpos

A mãe também denuncia o descaso na retirada dos corpos, que ficaram muitas horas na comunidade, e na identificação pelo IML. Ela acredita que os corpos deveriam ter sido distribuídos para outros IML do estado, e tratados com mais dignidade.

“Os corpos ficaram horas na mata e no sol. Na quarta-feira, demorou para a defesa civil vir buscar. Então, o corpo já entrou em estado de decomposição. Depois que saiu daqui, quando chegaram no IML, os corpos ficaram no chão, do lado de fora, muitas horas depois de estarem mortos”.

 


Rio de Janeiro (RJ), 29/10/2025 - Dezenas de corpos são trazidos por moradores para a Praça São Lucas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro. Operação Contenção.
Foto: Tomaz Silva /Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 29/10/2025 - Dezenas de corpos são trazidos por moradores para a Praça São Lucas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro. Operação Contenção.
Foto: Tomaz Silva /Agência Brasil

 Dezenas de corpos na Praça São Lucas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva /Agência Brasil

Com essa situação, Tauã mudou os planos para o enterro de Wellington. “Eu queria ver o meu filho, me despedir, mas teve de ser com caixão fechado. Eu pedi para abrir, só que, quando abriu, pedi para fechar”. 

Tauã conta que ainda não conseguiu voltar para casa, mas que reuniu forças para falar sobre o ocorrido como forma de defender a vida. Na visão dela, faltam oportunidades e políticas públicas para os jovens de favela e sobram violência e morte. Ela busca transformar o luto em denúncia, para que as circunstâncias da letalidade na Operação Contenção sejam esclarecidas e para que outros jovens não sejam iludidos pelo crime organizado.

“A minha guerra acabou, mas tem muitas mães pedindo socorro para seus filhos, e minha luta será por eles também”, explicou.

“Eu quero falar, realmente, sobre a minha dor, sobre o que aconteceu naquele dia, sobre o direito que me foi tirado, de chegar ao meu filho para ele poder ser preso, porque, daqui a pouco, isso vai estar esquecido, mas existem outros Wellingtons e mães que precisam ouvir”, terminou.

 


Rio de Janeiro (RJ), 02/11/2025 -Tauã Brito, mãe de Wellington, morto durante a Operação Contenção no Complexo da Penha.  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 02/11/2025 -Tauã Brito, mãe de Wellington, morto durante a Operação Contenção no Complexo da Penha.  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Tauã Brito, mãe de Wellington, morto durante a Operação Contenção no Complexo da Penha. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Governo do Rio

Em entrevistas coletivas concedidas à imprensa durante a semana, autoridades da segurança pública do governo do estado do Rio de Janeiro consideraram que a Operação Contenção foi um sucesso, afirmaram que os criminosos que se entregaram foram presos e alegaram que os mortos foram os que tentaram matar os policiais em ação, que buscavam o cumprimento de 100 mandados de prisão e 180 de busca e apreensão. 

Segundo disseram à imprensa, o conflito foi deslocado para área de mata, onde ocorreu a maior parte das mortes, para preservar a população dos complexos de favelas, considerados o “quartel general do Comando Vermelho”.

O governador, Cláudio Castro, chegou a avaliar que as únicas vítimas foram os quatro policiais mortos. Já o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, disse que a ação foi planejada, mas que o resultado “quem escolheu foram eles”. 

“Chacina é a morte ilegal. O que fizemos ontem foi ação legítima do Estado para cumprimento de mandados de apreensão e prisão”, afirmou.

Entidades de defesa dos direitos humanos e movimentos de favelas classificaram a ação como “chacina” e “massacre” e cobram que a investigação seja feita de forma independente.


Rio de Janeiro (RJ), 26/10/2025 – Mesa com autoridades do Estado do Rio de Janeiro durante coletiva de imprensa sobre a Operação Contenção na Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 26/10/2025 – Mesa com autoridades do Estado do Rio de Janeiro durante coletiva de imprensa sobre a Operação Contenção na Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

 Mesa com autoridades do Estado do Rio de Janeiro durante coletiva de imprensa sobre a Operação Contenção na Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

 

Vitória é a primeira capital do País em acesso à saúde

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Vitória conquistou o 1º lugar entre as capitais brasileiras no Ranking de Competitividade dos Municípios 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O levantamento reconhece o avanço expressivo da capital capixaba em diversos indicadores, com destaque para Acesso à Saúde, área em que o município subiu 18 posições em relação ao ranking anterior, alcançando o 4º lugar geral do país.

O desempenho é resultado de uma gestão que investe em tecnologia, inovação e valorização profissional, consolidando Vitória como referência nacional em políticas públicas de saúde.

Avanços expressivos na saúde

Nos últimos anos, Vitória apresentou evolução consistente em indicadores fundamentais. A capital subiu 122 posições em cobertura vacinal e 43 posições no atendimento pré-natal, segundo o CLP.
Na Qualidade da Saúde, o município atingiu um marco histórico: taxa zero de mortalidade materna, indicador que reforça a eficiência do sistema e o cuidado integral à população.

“Esse resultado é fruto de um trabalho coletivo e de uma gestão que acredita no planejamento, na tecnologia e na valorização das pessoas. Cada avanço representa o compromisso da nossa cidade com o cuidado e com a vida”, afirmou o prefeito Lorenzo Pazolini.

A secretária de Saúde, Magda Lamborghini, ressaltou que o resultado reflete o foco em um atendimento mais humano e eficiente.

“Estamos aproximando os serviços das pessoas e fortalecendo a rede de saúde em todas as etapas da vida. É gratificante ver que esse esforço está transformando a realidade da nossa população”, destacou.

Inovação e tecnologia a serviço da população

Vitória investiu mais de R$ 50 milhões em tecnologia nos últimos quatro anos, transformando a forma de cuidar das pessoas.
Entre as iniciativas, destacam-se:

  • Uso de tablets por agentes comunitários e de vigilância, agilizando registros e visitas domiciliares;
  • Drones com visão térmica para identificar focos do mosquito Aedes aegypti;
  • Painel de Medicamentos com monitoramento em tempo real dos estoques da rede;
  • Totens de autoatendimento do programa FacilitaVix, que otimizam o agendamento de consultas e exames;
  • E o aplicativo Saúde Tá On, que já ultrapassou 200 mil agendamentos realizados.

Mais acesso e menos filas

A ampliação do acesso é outro destaque da gestão. Desde 2021, já foram realizados mais de 2 milhões de consultas e exames especializados, incluindo procedimentos de alta complexidade. O esforço resultou na redução significativa das filas e do tempo de espera em áreas como mamografia, cardiologia, oftalmologia e fisioterapia.
A meta para os próximos anos é atingir 3 milhões de procedimentos realizados.

Um exemplo de sucesso é o Programa Olhar Vitória, que zerou a fila de 12 mil estudantes que aguardavam atendimento oftalmológico. Até julho de 2025, o programa já realizou 60.208 exames de acuidade visual, encaminhou 12.062 alunos para consultas e entregou 2.936 óculos gratuitos.

Expansão da rede e novos serviços

Vitória também amplia a estrutura física de atendimento.
Atualmente, seis unidades de saúde funcionam aos fins de semana e feriados, e as unidades de Jardim Camburi e Maruípe agora atendem até as 22h.
Estão em andamento as obras das novas Unidades de Saúde de Santo Antônio, Bairro República e Grande Vitória, além da duplicação da UBS de Jardim Camburi, do Centro de Referência do Idoso e da primeira UPA da capital.

Também serão iniciadas as obras da nova sede do Caps Infantil e das UBS Consolação e Forte São João, ampliando a cobertura e fortalecendo a atenção primária.

Vitória em destaque nacional

Com políticas baseadas em gestão, planejamento e inovação, Vitória consolida-se como uma das cidades mais competitivas e eficientes do Brasil, liderando o ranking nacional entre as capitais e mostrando que investir em saúde é investir em qualidade de vida.

Programa Estado Presente consolida redução de assassinatos no Espírito Santo

O Programa Estado Presente em Defesa da Vida no Espírito Santo registrou uma redução de 9,7% nos homicídios dolosos entre janeiro e outubro de 2025 — com 651 casos neste período frente a 721 no mesmo intervalo de 2024. O resultado representa a menor quantidade de assassinatos desde o início da série histórica do estado (1996) e reflete a atuação integrada entre segurança pública e política social.

A queda por região

O relatório mostra que todas as regiões do estado apresentaram redução nos homicídios acumulados no ano até outubro de 2025:

  • Região Sul: queda de 32,9%
  • Região Serrana: –23,9%
  • Região Noroeste: –13,6%
  • Região Norte: –9,7%
  • Região Metropolitana: –1,8%

O que é o Programa Estado Presente

O programa é uma política pública estadual voltada à “redução dos elevados índices de crimes violentos (homicídios e roubos)” em áreas prioritárias do estado. Ele combina dois eixos centrais: repressão qualificada (inteligência policial, integração) e prevenção social (educação, cultura, qualificação).

Avanço e gestão por evidências

Segundo estudo do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), entre 2019 e 2022 o programa evitou entre 1.294 e 1.600 homicídios no Espírito Santo, conforme diferentes níveis de confiança estatística. O governo estadual afirma que esses resultados demonstram o impacto real da política de segurança baseada em evidências.

Desafios e próximos passos

Embora os números sejam positivos, o relatório destaca que ainda há regiões com redução mais modesta (como a Metropolitana) e que a política exige manutenção constante. O vice-governador Ricardo Ferraço, coordenador do programa, afirmou que “segurança pública é obra permanente” e reforçou o uso de tecnologia e integração entre secretarias como forma de avançar.

Importância para a sociedade

Para o cidadão comum, a queda dos homicídios significa maior sensação de segurança, menor letalidade violenta e fortalecimento da governança estadual em torno da proteção à vida. A política pública serviu também para posicionar o Espírito Santo como referência nacional em gestão de segurança com base em dados.

Aposta feita em Vitória acerta cinco números da Mega-Sena e leva quase R$ 50 mil

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Uma aposta realizada em uma casa lotérica de Vitória, no Espírito Santo, ficou muito perto do prêmio principal do concurso 2935 da Mega-Sena, sorteado na noite de sábado (1º). O apostador acertou cinco das seis dezenas sorteadas e faturou R$ 48.378,50.

Nenhuma aposta acertou todas as seis dezenas, e o prêmio principal acumulou em R$ 41 milhões para o próximo concurso, que será realizado na terça-feira (3).

Números sorteados

As dezenas sorteadas foram:
📊 09 – 18 – 28 – 34 – 38 – 57

A Caixa Econômica Federal informou que dezenas de apostas em todo o país acertaram cinco números (quina), recebendo prêmios individuais de quase R$ 50 mil, e milhares de apostas acertaram quatro dezenas (quadra), com prêmios menores.

Como jogar na Mega-Sena

A Mega-Sena é a loteria que paga os maiores prêmios do Brasil. Para participar, o jogador deve marcar de 6 a 20 números entre os 60 disponíveis no volante.

Há também as opções de:

  • 🎲 Surpresinha – o sistema escolhe os números aleatoriamente;
  • 🔁 Teimosinha – permite concorrer com os mesmos números em até 12 concursos consecutivos.

Os sorteios acontecem às terças, quintas e sábados, sempre às 20h (horário de Brasília).

Como é feita a premiação

O prêmio bruto corresponde a 43,35% da arrecadação. Essa quantia é distribuída da seguinte forma:

  • 🥇 35% para quem acerta os 6 números (Sena);
  • 🥈 19% para os acertadores de 5 números (Quina);
  • 🥉 19% para quem acerta 4 números (Quadra);
  • 💰 22% ficam acumulados para concursos de final 0 ou 5;
  • 🎆 5% são reservados para a Mega da Virada.

A aposta mínima de 6 números custa R$ 6,00, e o valor aumenta conforme a quantidade de números marcados.

Campanha alerta para riscos da diabetes à visão

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Campanha de conscientização do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) alerta para os riscos aumentados que os portadores de diabetes tem de desenvolver a retinoplastia diabética, doença que pode causar a perda parcial ou total de visão.

Segundo o CBO há estudos que indicam que 4 em cada 5 pacientes crônicos tem risco de comprometimento por retinoplastia em algum grau. A doença afeta os vasos sanguíneos da retina, alvo principal nesta campanha. 

Durando todo o mês de novembro, a mobilização promovida pela CBO começa neste sábado (1º), com uma maratona online de conscientização e o início de um calendário de mutirões de atendimentos em diversas regiões do país, voltados ao diagnóstico e ao tratamento precoces. Os mutirões, organizados por município, podem ser pesquisados pelo site da campanha.

O público também poderá acompanhar a programação ao vivo entre hoje e domingo, no canal da CBO no Youtube, e acessar conteúdos complementares no site oficial do 24 Horas pelo Diabetes, que será atualizado ao longo do mês de novembro com vídeos, podcasts e depoimentos em apoio à campanha.

A diabetes é uma das principais doenças crônicas do país, e atinge mais de 16 milhões de pessoas, cerca de 7% de nossa população. Seu acompanhamento pode ser feito nas unidades básicas de saúde, em todo o território nacional, de maneira gratuita. O Sistema Único de Saúde (SUS) também fornece materiais para medição e controle da doença, capaz de complicar a condição de pacientes para diversas outras doenças, como demências e doenças metabólicas. A própria diabetes é uma doença com risco de complicações metabólicas e circulatórias, podendo levar à morte se não for devidamente tratada.

 

Cariacica: Agência do Trabalhador abre mais de 1.400 vagas de emprego a partir de segunda-feira (3)

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Chegaram novas vagas de emprego em Cariacica! A Agência do Trabalhador do município está com 1.466 oportunidades para trabalhar em diversas áreas e empresas. Destas, 288 são destinadas a Pessoas com Deficiência (PCD).

Entre as oportunidades, há vagas para operador de caixa, atendente, auxiliar administrativo, pizzaiolo, recepcionista, analista de marketing digital, salgadeira, cozinheira, técnico em química, vendedor e muitos outros cargos.

Os interessados podem comparecer à agência, localizada no Centro Administrativo de Cariacica, na Avenida Alice Coutinho, nº 109, bairro Vera Cruz, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Outra opção é preencher o formulário disponível e enviá-lo para o e-mail empregos@cariacica.es.gov.br, informando o código e a função da vaga no campo de assunto.

Por meio do WhatsApp, os candidatos podem acessar a lista de vagas, acompanhar o processo seletivo e tirar dúvidas sobre agendamento e candidatura. O atendimento é feito pelo número (27) 98831-6008, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. As vagas também podem ser consultadas diretamente na sede da agência.

Goleiro Bruno, ex-capitão do Flamengo, vai jogar o Capixabão de 2026

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Capixabão de 2026 deve ter a participação do goleiro Bruno, capitão do Flamengo na conquista do Brasileirão de 2009 e condenado em 2013 pelo assassinato da modelo Eliza Samudio.

Em liberdade condicional desde 2023, Bruno Fernandes, 40 anos, tem disputado competições de futebol amador, inclusive no Espírito Santo, onde defendeu o Rive Atlético Clube, de Alegre.

No entanto, sua contratação é dada como certa pelo Capixaba, clube de Vila Valério que fez boa campanha no Capixabão de 2025, passando em quarto lugar na fase de classificação e sendo eliminado nas quartas de final pelo Rio Branco.

O acerto com o goleiro foi anunciado pelo presidente do Capixaba em entrevista à Rádio Espírito Santo.

“O clube tá aqui pra gerar oportunidades. Estamos há praticamente um ano conversando com o Bruno e quem somos nós pra julgar o que ele já cumpriu. Ele já cumpriu a pena dele. Temos o olhar técnico, temos o olhar social, o olhar humano. E todo ser humano tem direito à sua ressocialização e o Capixaba é isso, tem o seu trabalho social. Nada melhor do que trazer um craque, que fora das quatro linhas cometeu alguns erros, mas que já pagou e merece sim uma oportunidade”, explicou o presidente do clube, Daniel Costa.

Apostas para a Mega da Virada começam neste sábado

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A Mega da Virada 2025, concurso especial de número 2.955 da Mega-Sena, poderá pagar um prêmio recorde que deverá chegar a R$ 1 bilhão, dependendo do volume da arrecadação. As vendas terão início a partir deste sábado (1º) e o sorteio será realizado no dia 31 de dezembro.

Valor do prêmio será potencializado função do que foi definido pela Portaria SPA/MF nº 1.656, do Ministério da Fazenda, que aumentou o percentual destinado à faixa principal da Mega da Virada de 62% para 90% do total da premiação. 

Hoje o prêmio da faixa principal está estimado em R$ 850 milhões e supera em mais de 33% o valor pago na edição passada de R$ 635,4 milhões.

Novo horário

Outra mudança é que, a partir de segunda-feira (3), o horário para fazer apostas em todas as modalidades das Loterias Caixa, incluindo a Mega da Virada, será ampliado. Os apostadores terão uma hora a mais “para comprar seus bolões pelo aplicativo e pelo portal Loterias Caixa, podendo adquirir suas cotas até as 20h30”.

Assim como nos demais concursos especiais das Loterias Caixa, o prêmio principal da Mega da Virada não acumula. Se não houver ganhadores na primeira faixa de seis números, o prêmio será dividido entre os acertadores da 2ª faixa de 5 números e assim por diante, conforme as regras da modalidade.


Consulta sobre vacinação contra pneumococo vai até 11 de novembro

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Duas consultas públicas continuam abertas até o dia 11 de novembro para que a população possa opinar sobre a incorporação à rede pública de vacinas que ampliam a proteção contra a bactéria responsável pela pneumonia, o pneumococo.

A bactéria está associada a doenças graves, como a meningite pneumocócica. Os grupos mais vulneráveis às infecções são crianças de até cinco anos e pessoas com 19 condições clínicas que afetam a imunidade, entre elas o diabetes, o câncer e o HIV. Pacientes transplantados também entram no grupo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está entre os 15 países com maior incidência de infecções causadas por pneumococo, que são a maior causa de mortalidade infantil e  que poderiam ser prevenidas por imunização.

No Brasil, o pneumococo é o principal responsável pelos casos de meningite bacteriana, por exemplo, infecção que costuma levar à hospitalização, associada à letalidade de 30%, além do risco de sequelas neurológicas graves, tais como dificuldades motoras, perda auditiva e paralisia cerebral.

Nos pacientes com câncer, as pneumonias bacterianas são a principal causa de morte aos portadores de leucemias agudas, por exemplo. As pessoas com HIV são até 25 vezes mais vulneráveis à pneumonia, principalmente se a doença for provocada por uma bactéria.

Consultas

A Consulta Pública 87/2025 avalia a inclusão no Programa Nacional de Imunizações (PNI), para crianças com idade até cinco anos, de uma vacina pneumocócica que proporcione maior cobertura contra os sorotipos de pneumococo mais comuns no Brasil.

Há 15 anos o imunizante é oferecido ao grupo pela rede pública. Trata-se da vacina pneumocócica conjugada 10-valente para proteção contra dez sorotipos de pneumococo. Estão em análise três vacinas pneumocócicas: 13-valente, 15-valente e 20-valente.

A Consulta Pública 85/2025 avalia a inclusão da vacina 20-valente, em dose única, para pessoas com idade a partir de 5 anos e que estejam incluídas em 19 grupos populacionais com risco aumentado para as infecções pneumocócicas.

Atualmente, a proteção contra as doenças provocadas pelo pneumococo são oferecidas a oito grupos especiais a partir de um esquema vacinal que combina uma dose da vacina conjugada 13-valente com duas doses da vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente.

Pacientes de outros 11 grupos especiais recebem duas doses da vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente, com um intervalo de 5 anos entre elas.

Para participar das consultas públicas basta acessar a plataforma Brasil Participativo, do governo federal.

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