quinta-feira, outubro 2, 2025
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Primavera aumenta risco de alergias e doenças respiratórias em crianças, alertam especialistas

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A chegada da primavera, nesta segunda-feira (22), traz dias mais ensolarados e floridos, mas também exige atenção redobrada dos pais. Segundo especialistas do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), o aumento da umidade, das temperaturas e da polinização favorece a proliferação de ácaros e fungos, principais desencadeadores de crises alérgicas em crianças no Brasil.

Sintomas mais comuns

De acordo com a alergista Liziane Nunes, a estação pode intensificar quadros de rinite, conjuntivite, asma e dermatite atópica, com sintomas como nariz entupido, coceira nos olhos, tosse seca e lesões de pele.

O infectologista pediátrico Márcio Nehab reforça que são frequentes nesta época os quadros respiratórios de origem alérgica. “Rinite, crises de asma e conjuntivite alérgica são os mais comuns. Já sinais de alerta incluem respiração acelerada, lábios arroxeados, febre alta persistente e dificuldade para mamar, falar ou se alimentar”.

Como diferenciar alergia de infecção

  • Resfriado: coriza, tosse leve e febre baixa.
  • Asma: chiado recorrente, tosse seca e dificuldade para respirar, especialmente à noite.
  • Pneumonia: febre alta, tosse persistente e respiração cansada e acelerada.

Prevenção em casa

Medidas simples podem reduzir as crises alérgicas:

  • Usar aspirador de pó com filtro HEPA em vez de vassoura.
  • Evitar bichos de pelúcia e cortinas pesadas.
  • Manter a casa ventilada e livre de infiltrações e mofo.
  • Em regiões de maior polinização, fechar janelas em horários críticos e evitar secar roupas ao ar livre.

Avanços no tratamento

Segundo Liziane, há progressos no diagnóstico com exames moleculares que identificam os alérgenos específicos, além de terapias como imunoterapia alérgeno-específica e medicamentos biológicos para casos moderados e graves.

Já Nehab lembra da importância da vacinação. “Vacinas contra influenza, COVID-19, pneumocócica e Hib são fundamentais para reduzir complicações. Crianças doentes devem ficar em casa até completar sete dias e pelo menos 24 horas sem febre”.

O recado dos especialistas

“Não é possível eliminar totalmente os alérgenos, mas com prevenção e acompanhamento médico adequado, é possível atravessar a primavera com mais tranquilidade”, orienta Liziane.

“O mais importante é observar a evolução dos sintomas. Se houver piora progressiva, febre persistente ou dificuldade respiratória, procure atendimento médico imediatamente”, conclui Nehab.

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