sexta-feira, dezembro 19, 2025
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PF pediu prisão de advogado Nelson Wilians no caso de fraudes no INSS; André Mendonça negou

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Investigadores da Polícia Federal requisitaram ao Supremo Tribunal Federal a prisão do advogado Nelson Wilians, no âmbito das apurações sobre fraudes envolvendo aposentados e pensionistas do INSS. No entanto, nesta sexta-feira (12), o ministro do STF André Mendonça indeferiu o pedido. Ele autorizou apenas mandados de busca e apreensão no escritório de advocacia do qual Wilians é sócio-fundador.

O que a investigação aponta

  • Segundo a PF, Nelson Wilians teria mantido transações financeiras com Maurício Camisotti, um dos investigados no esquema.
  • Há suspeitas de que ele tenha feito pagamentos a Camisotti para compra de imóvel, mas sem registro cartorial.
  • A PF considera que a atuação de Wilians ultrapassa a esfera profissional típica, envolvendo informações sobre as investigações em andamento e repasses financeiros que podem estar ligados ao esquema de fraude.

Decisão de André Mendonça

  • Apesar da relevância dos indícios, o ministro Mendonça avaliou que não há elementos suficientes para configurar risco de fuga, obstrução de investigação ou continuidade de atividade criminosa individualizada, que justifiquem a prisão preventiva.
  • Ele determinou que as investigações prossigam, com aprofundamento das diligências contra o advogado.

Reação da defesa

  • A defesa de Nelson Wilians afirmou que sua relação com Camisotti é estritamente profissional e legal, citando que valores transferidos se referem à aquisição de terreno vizinho à sua residência — transição que, dizem, pode ser comprovada.
  • Também ressaltaram que Wilians tem colaborado com as investigações.

Panorama do esquema

  • A investigação da PF e da CGU aponta que aposentados e pensionistas do INSS teriam sofrido fraudes por meio de descontos ilegais em benefícios.
  • Entidades associativas, sindicatos e empresas de fachada estariam envolvidos no esquema.
  • O escândalo levou à saída do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e do então ministro da Previdência, Carlos Lupi.
  • Existe atualmente uma CPMI no Congresso Nacional apurando o caso.
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