sábado, outubro 25, 2025
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Já ouviu falar em ansiedade eleitoral? Psicólogos apontam piora na saúde mental e dão dicas

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Segundo especialista, excesso de cobrança e posicionamento político têm levado à população a quadros de ansiedade generalizada

A tensão constante provocada pela definição das eleições deste ano tem levado muitas pessoas a buscarem ajuda nos consultórios de psicanalistas e psicólogos. Marcado por um momento intenso de emoções, devido à polarização, o mal-estar desencadeado pelas narrativas agressivas levam a quadros de grande desgaste mental.

Para a psicóloga Sátina Pimenta, vivemos um momento histórico quando comparado a outros pleitos, marcado por ideologias diferentes, onde polos opostos se enfrentam. 

“A gente está vivendo a eleição da história. Nenhuma é comparada com o que estamos vivendo agora. São ideias diferentes em constante enfrentamento”, pontua. 

A necessidade da escolha é um outro ponto que leva as pessoas a adoecerem mentalmente. Algo delicado e importante, já que promove consequências nas relações sociais.

“Escolher um lado é muito difícil. Quando eu escolho um lado, acabo excluindo o outro e isso é bastante complicado. Toda essa situação reverberou em um conflito de ideias e ideais. Isso afeta as nossas relações e, como consequência, a nossa saúde mental”, explica.

O fato dos eleitores adotarem uma postura incansável de defesa do que acreditam leva a uma cobrança pessoal enorme e como consequência, ao desgaste. De acordo com Sátina, o outro também passou a obrigar quem está ao lado, próximo nas relações, a se manter em estado constante de reflexão e decisão.

“Essas eleições estão promovendo um movimento tão duro que tem que ser ‘A’ ou ‘B’, que algumas pessoas já nem querem mais fazer uma escolha e aí são classificadas como ‘em cima do muro’. Isso gera um outro tipo de auto-cobrança, do tipo: será que estou sendo omisso?. Ou seja, até mesmo quem opta em não se posicionar, é julgado, questionado”.

Conflitos até mesmo dentro de casa

O medo, a incerteza com o que está por vir e a divergência de opiniões têm afetado até mesmo as relações familiares, segundo Sátina. 

“Os conflitos estão acontecendo dentro de casa. Só se fala, só se ouve sobre isso. Tudo é relacionado às eleições. Por vezes, casais deixam o tema prevalecer dentro do ambiente familiar, falando muito sobre política, sobre o voto e acabam brigando. Tios, primos, avós e pais estão deixando grupos de conversa da família por causa de desgastes e discussões”. 

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