quarta-feira, dezembro 3, 2025
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
InícioDestaqueFiocruz quer saber o que leva pais a rejeitar vacinação de seus...

Fiocruz quer saber o que leva pais a rejeitar vacinação de seus filhos

-

Estudo busca avaliar situação do negacionismo de pais brasileiros em relação à vacinação contra a covid-19. No mundo, dados são preocupantes

O Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) conduz o estudo VacinaKids. A ideia é entender e diagnosticar o negacionismo de pais que rejeitam a vacinação de seus filhos contra o novo coronavírus. A pesquisa será desenvolvida até o dia 30 de janeiro do próximo ano. “O estudo busca avaliar a intenção de pais ou responsáveis por crianças e adolescentes em vaciná-los para a prevenção da covid-19, compreendendo o posicionamento e motivações que permeiam essa tomada de decisão”, afirma a entidade.

O estudo se mostra necessário para combater visões conspiratórias e anticientíficas que comprometem a imunização coletiva e a superação da pandemia. A Fiocruz acredita que os resultados brasileiros devem ser melhores do que observados em outros países. Um levantamento apresentado pela coordenadora do VacinaKids, Daniella Moore, mostra que nos Estados Unidos, Israel e Canadá, a intenção dos pais em vacinar os filhos é de apenas 59,7%. “Dados preocupantes, pois, apesar da persistência da pandemia, a hesitação vacinal aumentou entre pais de crianças e adolescentes quando comparados os períodos de março a maio de 2020 com dezembro a março de 2021”, afirma a pesquisadora.

Adesão à vacinação

Já no Brasil, um estudo similar, que observou a intenção de vacinação entre adultos, apresentou resultados muito superiores. De toda a amostragem coletada pelo levantamento Trend, 89,5% dos brasileiros afirmaram que se vacinariam. Dados confirmados hoje pela realidade da escala vacinal brasileira. Mesmo com atrasos na compra das vacinas pelo governo Jair Bolsonaro, o país atingiu patamares elevados de imunização. Mais de 80% da população já tomou a primeira dose.

“Compreender se esse dado positivo também é observado quando a vacinação envolve crianças e adolescentes é fundamental para elaboração de estratégias que aumentem a adesão e contribuam para que possamos atingir a imunidade coletiva e, desta forma, superar a pandemia”, avalia Daniela. Em São Paulo, por exemplo, a adesão de adolescentes às vacinas contra a covid-19 superou a marca de 95%.

Daniella comenta que os desafios impostos pela pandemia são urgentes. Posições anti-vacinas, como a de Bolsonaro, comprometem a saúde coletiva. “Uma situação sem precedentes levando a perda de vidas, sobrecarga dos serviços de saúde, abalos da saúde mental, fechamento de escolas, crise social e financeira. Para uma doença com a gravidade da Covid-19, que já levou a mais de 611 mil mortes no Brasil, a vacinação surge como uma oportunidade para conter o vírus e trazer a tão esperada imunidade de rebanho”, explica.

━ viu isso aqui?

Apiacá encerra nesta quinta (4) inscrições para seleção simplificada na Educação

Termina nesta quinta-feira (4) o prazo de inscrições para o processo seletivo simplificado da Prefeitura de Apiacá, voltado para a formação de cadastro de...

Flávio Bolsonaro visita o pai, reconhece crise com Michelle Bolsonaro e afirma que “não vai se repetir”

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) visitou nesta terça-feira (2) o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, na prisão da Polícia Federal, em Brasília, e declarou...

Espírito Santo tem alertas de tempestade com ventos de até 100 km/h e risco de granizo

A aproximação de uma frente fria deve provocar mudanças significativas no tempo no Espírito Santo nos próximos dias. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)...

OMS vê medicamentos GLP-1 como aliados contra a obesidade, mas alerta: “Não são solução mágica”

Os medicamentos GLP-1, amplamente conhecidos pelos nomes comerciais Ozempic, Wegovy e Mounjaro, podem se tornar uma ferramenta decisiva no combate à obesidade, doença que...
plugins premium WordPress