domingo, outubro 19, 2025
InícioDestaqueFiocruz quer saber o que leva pais a rejeitar vacinação de seus...

Fiocruz quer saber o que leva pais a rejeitar vacinação de seus filhos

-

Estudo busca avaliar situação do negacionismo de pais brasileiros em relação à vacinação contra a covid-19. No mundo, dados são preocupantes

O Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) conduz o estudo VacinaKids. A ideia é entender e diagnosticar o negacionismo de pais que rejeitam a vacinação de seus filhos contra o novo coronavírus. A pesquisa será desenvolvida até o dia 30 de janeiro do próximo ano. “O estudo busca avaliar a intenção de pais ou responsáveis por crianças e adolescentes em vaciná-los para a prevenção da covid-19, compreendendo o posicionamento e motivações que permeiam essa tomada de decisão”, afirma a entidade.

O estudo se mostra necessário para combater visões conspiratórias e anticientíficas que comprometem a imunização coletiva e a superação da pandemia. A Fiocruz acredita que os resultados brasileiros devem ser melhores do que observados em outros países. Um levantamento apresentado pela coordenadora do VacinaKids, Daniella Moore, mostra que nos Estados Unidos, Israel e Canadá, a intenção dos pais em vacinar os filhos é de apenas 59,7%. “Dados preocupantes, pois, apesar da persistência da pandemia, a hesitação vacinal aumentou entre pais de crianças e adolescentes quando comparados os períodos de março a maio de 2020 com dezembro a março de 2021”, afirma a pesquisadora.

Adesão à vacinação

Já no Brasil, um estudo similar, que observou a intenção de vacinação entre adultos, apresentou resultados muito superiores. De toda a amostragem coletada pelo levantamento Trend, 89,5% dos brasileiros afirmaram que se vacinariam. Dados confirmados hoje pela realidade da escala vacinal brasileira. Mesmo com atrasos na compra das vacinas pelo governo Jair Bolsonaro, o país atingiu patamares elevados de imunização. Mais de 80% da população já tomou a primeira dose.

“Compreender se esse dado positivo também é observado quando a vacinação envolve crianças e adolescentes é fundamental para elaboração de estratégias que aumentem a adesão e contribuam para que possamos atingir a imunidade coletiva e, desta forma, superar a pandemia”, avalia Daniela. Em São Paulo, por exemplo, a adesão de adolescentes às vacinas contra a covid-19 superou a marca de 95%.

Daniella comenta que os desafios impostos pela pandemia são urgentes. Posições anti-vacinas, como a de Bolsonaro, comprometem a saúde coletiva. “Uma situação sem precedentes levando a perda de vidas, sobrecarga dos serviços de saúde, abalos da saúde mental, fechamento de escolas, crise social e financeira. Para uma doença com a gravidade da Covid-19, que já levou a mais de 611 mil mortes no Brasil, a vacinação surge como uma oportunidade para conter o vírus e trazer a tão esperada imunidade de rebanho”, explica.

━ viu isso aqui?

Nova frente fria muda o tempo no ES e instituto alerta para chuva forte

A chegada de uma frente fria deve provocar mudanças no tempo ainda neste sábado (18). O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou um alerta de chuva forte...

Baixo Guandu participa da ABAV Expo 2025 e reforça potencial turístico capixaba

A participação capixaba no evento foi articulada pela Secretaria de Turismo do Espírito Santo (Setur-ES), que montou um estande conjunto para promover as potencialidades...

Novas ring girls são anunciadas para o HCC 23 em Viana

Cheias de carisma e charme, foram anunciadas as novas ring girls da 23ª edição do Haidar Champion Combat (HCC) — um dos maiores eventos...

Fim de semana de Itapemirim Praia Moto Fest, na praia de Itaoca

A Praia de Itaoca, em Itapemirim, será o ponto de encontro dos apaixonados por duas rodas até domingo (19). Isso porque, acontece a 6ª...
plugins premium WordPress