quarta-feira, dezembro 3, 2025
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Esposa latina de eleitor de Trump é detida nos EUA: ‘Sem sentido’

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Bradley Bartell votou no presidente americano acreditando que as medidas afetariam apenas ‘imigrantes ilegais criminosos’; ele e a mulher já haviam iniciado o processo de legalização

Bradley Bartell Camila Muñoz se conheceram por meio de amigos em comum nos EUA. Começaram a namorar e, dois anos depois, se casaram. Estavam economizando para comprar a casa própria quando suas vidas foram abruptamente interrompidas. A história de amor sofreu um revés em fevereiro de 2025, quando voltavam da lua de mel em Porto Rico. A caminho de Wisconsin, Muñoz foi detida no aeroporto. Ao ser questionada por um agente se era cidadã americana, respondeu que não, pois é peruana. Ela e o marido, que é eleitor de Donald Trump, já haviam iniciado o processo legal para que, no futuro, pudesse obter a cidadania.

Muñoz foi levada sob custódia, e Bartell levou dias para descobrir seu paradeiro. Segundo o site USA Today, demorou quase uma semana até que o nome dela aparecesse no sistema de detenção do Serviço de Controle de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês). Atualmente, Muñoz divide um dormitório com cerca de 80 mulheres e se comunica com o marido por meio de ligações telefônicas que custam 20 centavos por minuto.

—Emocionalmente, estou preocupado com ela. Não deve ser fácil estar presa em uma sala com tantas pessoas. Elas não têm nada lá dentro. É um desperdício — disse Bartell em entrevista ao jornal.

Desde que Trump retornou à Casa Branca, as leis migratórias foram reforçadas e as operações do ICE se intensificaram, adotando medidas rigorosas contra imigrantes ilegais. E a campanha de deportação em massa do presidente americano também atingiu imigrantes cujas solicitações de regularização continuam em análise.

— Qualquer pessoa que não seja residente permanente legal ou cidadã americana está em risco, ponto final — afirmou David Rozas, advogado de imigração que representa Camila Muñoz.

O dinheiro que o casal havia economizado para dar de entrada em uma casa foi consumido por honorários advocatícios e por uma reserva para pagar uma fiança pela libertação da peruana, caso tenha essa oportunidade.

— Eu sabia que eles estavam intensificando a repressão — admitiu Bartell. — Mas acho que não sabia exatamente como isso estava acontecendo.”

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