O Espírito Santo foi reconhecido, pelo segundo ano consecutivo, com a Nota A+ em gestão fiscal, concedida pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O resultado foi divulgado nesta segunda-feira (15), durante a entrega do Prêmio Qualidade da Informação 2025, em Brasília.
O Estado se destacou como referência nacional em responsabilidade fiscal, transparência e qualidade das informações contábeis e fiscais. Desde 2012, o Espírito Santo mantém a Nota A na Capacidade de Pagamento (Capag) e, desde 2024, também figura entre os entes federativos que alcançaram o nível máximo de excelência, com a Nota A+.
Reconhecimento da boa gestão
De acordo com o governador Renato Casagrande, o prêmio reflete o compromisso da gestão com a responsabilidade fiscal:
“O Espírito Santo é o único Estado Nota A desde a criação do ranking, ainda em meu primeiro mandato, em 2012. Agora, recebe novamente a Nota A+. Esse resultado é fruto de uma administração pautada na transparência, no equilíbrio das contas públicas e no compromisso com o bem-estar dos capixabas”, afirmou.
O secretário de Estado da Fazenda, Benicio Costa, destacou que o reconhecimento reforça a credibilidade do Espírito Santo junto ao setor privado:
“Essa conquista demonstra que estamos no mais elevado patamar de excelência em transparência e equilíbrio fiscal. Isso estimula investimentos e gera oportunidades para os capixabas”, disse.
Estados premiados com a Nota A+
Além do Espírito Santo, apenas outros seis estados receberam a Nota A+: Rondônia, Mato Grosso, Santa Catarina, Paraná, Ceará e Paraíba.
O que significa a Nota A+
A Nota A+ foi criada em 2024 para distinguir estados e municípios que atingem o nível máximo de excelência na gestão fiscal e qualidade do gasto público. Para obtê-la, é necessário:
- Nota A nos três indicadores da Capag (endividamento, poupança corrente e liquidez);
- Nota A no Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal, que avalia cerca de 180 itens relacionados à consistência e integridade dos dados enviados ao Siconfi.
Esse reconhecimento amplia a credibilidade do Estado junto a investidores e fortalece a capacidade de priorizar investimentos estratégicos, impactando positivamente a sociedade.