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Casagrande e Ricardo Ferraço exaltam maturidade e estabilidade política no ES

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A estabilidade política e a maturidade institucional do estado foram os pilares dos discursos do governador Renato Casagrande (PSB) e do vice Ricardo Ferraço (MDB) durante a solenidade de abertura dos trabalhos legislativos de 2025. Ferraço, que já presidiu o Legislativo (1995-1997), discursou logo após o presidente Marcelo Santos (União) e enalteceu a atuação política do Legislativo estadual.

“Nossa Assembleia Legislativa anda desafiando muitas verdades cristalinas, como a verdade um dia consagrada por Nelson Rodrigues, que toda unanimidade é burra. Aqui não, aqui a unanimidade é um gesto de maturidade, um gesto de inteligência, um gesto de humildade, e um sinal muito forte desta construção coletiva que estamos fazendo no Estado”, afirmou.

O vice-governador agradeceu aos parlamentares pela “travessia” sob a liderança do governador Renato Casagrande “encerrando o primeiro ciclo do nosso mandato”. Ferraço destacou ainda que no ES fala mais alto o interesse do povo capixaba, para além de diferenças ideológicas e políticas.

“Temos conseguido com muita maturidade construir essa união que se transformou numa grande referência Brasil afora, pelos feitos que nós coletivamente estamos conseguindo colocar em pé. O ES nunca será o maior estado da Federação brasileira, mas estamos nos esforçando para estar entre os melhores”, asseverou.

O emedebista também reforçou um dos tópicos do discurso feito pelo presidente da Ales, deputado Marcelo Santos (União), sobre a importância da responsabilidade fiscal como meio, e não fim.

“A gente não abre mão da responsabilidade fiscal. Somos há 13 anos o único estado brasileiro que exerce a responsabilidade fiscal como nota A e nota A+, no último ano, mas nós achamos que responsabilidade fiscal não é fim, responsabilidade fiscal é meio para fazermos os maiores e melhores investimentos que a sociedade capixaba necessita. Não adianta fazer poupança pública e sacrificar a população e as necessárias políticas públicas”, refletiu.

Estabilidade

Lembrando que os momentos nacional e internacional são sinônimos de instabilidade, o governador Renato Casagrande destacou a importância da coesão dos Poderes e instituições capixabas.

“Nós estamos ainda vendo necessidade desse ambiente nacional conquistar a confiança da população brasileira e estamos vendo uma instabilidade internacional muito grande, por conflitos regionais que estamos acompanhando. Estamos vendo instabilidade pela forma como o presidente Trump está fazendo sua política externa e isso causa aflições no mundo todo. Estamos vendo a política da taxa básica de juros no Brasil, uma política monetária do País que caminha para tentar sufocar o crescimento da economia”, opinou Casagrande.

Para o chefe do Poder Executivo, a “segurança” da condução capixaba reside na consciência de que o ato de governar não é um ato individual do governador, mas sim algo compartilhado.

“O nosso nível de aflições pelo nível de coesão que nós temos é menor que outros estados e do próprio governo federal, que até agora não conseguiu votar o Orçamento Nacional. E nós, aqui na Assembleia, conseguimos votar o orçamento final em novembro, começo de dezembro, isso dá estabilidade para a gente ter começado o ano no dia 1º de janeiro mesmo, e não depois”, destacou.

“É um produto desta estabilidade, desta capacidade de diálogo que nós temos e dessa participação de todos os Poderes na condução do Estado. Por isso estamos começando com essas reflexões entre as pessoas, mas também dizendo que aquilo que a gente tem no orçamento para investir nesse ano de 2025 nós já temos em caixa”, ressaltou.

O governador ainda citou resultados de 2024, como nível de investimento em infraestrutura, e entregas na área da educação e na redução da pobreza. Também refletiu números da segurança pública e seus desafios.

“Nós terminamos 2024 com o menor número de homicídios da história. E é lógico que nós temos um desafio grande na segurança pública ainda, só ver o episódio que aconteceu lá em Colatina nesta semana para mostrar como a gente tem desafios ainda na área. Ver as agressões sem nenhuma razão que acontecem dentro dos domicílios. Quem estava lá em 2011 e viu o Estado ter 2 mil homicídios e hoje ver esse estado que fechou ano passado com 852 homicídios, mostra que estamos no caminho certo, é só dá sequência”, conclamou.

Para Casagrande, trata-se de uma unidade da federação que só é “grande referência de políticas públicas” em razão do nível de organização e de continuado processo de amadurecimento institucional. “Nós aqui, hoje, estamos contratando a estabilidade política deste estado por mais dois anos e isso não é pouca coisa”, afirmou.

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