quarta-feira, dezembro 10, 2025
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Autor de Elite da Tropa sobre Manato e a Scuderie Le Cocq: “O povo capixaba não pode permitir isso”

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O antropólogo, cientista político e escritor Luiz Eduardo Soares, de 68 anos, manifestou seu apoio à reeleição do governador Renato Casagrande (PSB-40). Especialista em segurança pública, ele citou o trabalho do governador Casagrande como referência para o Brasil e se mostrou surpreso que o adversário, Carlos Manato (PL), ter sido membro da Scuderie Le Cocq, grupo de extermínio que Soares estudou por alguns anos.

“A Scuderie LeCocq foi um esquadrão da morte. Berço e fonte das milícias que tomaram conta do Rio de Janeiro e que agora ameaçam retornar ao Espírito Santo, se apropriar também das instituições capixabas. O povo capixaba não pode permitir isso”, alertou o especialista.

“É indispensável para o Brasil todo, não só para o Estado do Espírito Santo, a vitória do governador Renato Casagrande”, declarou Luiz Eduardo Soares, que foi Secretário Nacional de Segurança Pública em 2003 e é dos autores dos livros Elite da Tropa 1 e 2, que inspiraram os filmes Tropa de Elite.

“O trabalho que o governador Renato Casagrande vem fazendo tem sido reconhecido e respeitado em todo o país. Eu espero que ele seja reeleito e eu confesso que fiquei horrorizado quando eu soube que seu adversário tinha sido membro da Scuderie Le Cocq”, destacou.

Em vídeo, o especialista falou sobre a preocupação com a volta do crime organizado ao Espírito Santo através do adversário de Casagrande e lembrou o esforço para combater o crime organizado no estado. “Tenho 68 anos e dediquei a minha vida à segurança pública. Eu acompanhei de perto a tragédia que se abateu sobre o Espírito Santo quando o crime organizado tomou de assalto as instituições e a política. Foi preciso um esforço titânico, épico, inesquecível, de políticos honrados, honestos, de instituições saudáveis e da sociedade civil organizada para salvar o povo capixaba e o povo do Espírito Santo”, contou.

Manato reconhece que fez parte do grupo que, segundo ele, reunia juízes, advogados e médicos e que entrou nele a partir de outros. Que em 1991 fez um ciclo de estudos da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg) e que foi por meio dela que entrou na Le Cocq, assim como em uma Fraternidade – Força e Honra (FFH) – com ações de filantropia. “Fiz Adesg e acompanhei o grupo, mas nunca tive arma”, afirmou.

Na história do Espírito Santo, a Scuderi Le Cocq é apontada como um grupo de extermínio envolvido em assassinatos, tráfico de drogas, jogo do bicho, roubos a bancos e sonegação de impostos. A organização esteve no centro dos crimes e violações de direitos humanos no Espírito Santo e era considerada o braço armado do crime organizado capixaba, formado por membros importantes da sociedade, envolvendo médicos, políticos, juízes, policiais, promotores e grandes empresários.

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