quarta-feira, dezembro 31, 2025
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Uso de cigarros eletrônicos cresce 600% no Brasil apesar de proibição vigente desde 2009

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Mesmo proibidos no Brasil desde 2009, os cigarros eletrônicos seguem em expansão — e em ritmo acelerado. Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Ohio (EUA) revela que o consumo dos populares vapes cresceu 600% entre 2018 e 2023. Atualmente, cerca de 3,1 milhões de brasileiros usam exclusivamente cigarros eletrônicos, enquanto outros 8 milhões combinam o vape com produtos tradicionais de tabaco.

Mercado clandestino abastece o consumo

Segundo os autores do estudo, publicado no periódico The Lancet Regional Health – Americas, a popularização dos cigarros eletrônicos é resultado direto da falta de controle sobre o comércio clandestino.
Com a proibição da venda e da importação, dispositivos entram no país por rotas ilegais, sem fiscalização e sem garantia mínima de segurança.

Produtos falsificados e riscos ampliados

Os pesquisadores alertam que a maioria dos dispositivos comercializados no Brasil é falsificada ou sem procedência conhecida, o que amplia os riscos à saúde.

“O uso e a disponibilidade generalizados de cigarros eletrônicos são resultado de um próspero mercado ilícito que burla os controles regulatórios, inundando o mercado com cigarros eletrônicos não autorizados – e potencialmente ainda mais perigosos – do que aqueles encontrados em ambientes regulamentados.”

Eles destacam ainda que muitos desses dispositivos imitam marcas famosas, mas não possuem padrões básicos de segurança, rastreabilidade, controle de composição química ou avisos de saúde.

Risco à saúde pública e falta de ações efetivas

O estudo critica o fato de que pouco tem sido feito para conter o avanço do mercado ilegal. A falta de fiscalização nas fronteiras, a venda livre pela internet e a popularidade entre jovens alimentam o cenário atual, que os pesquisadores classificam como “perigoso” e de rápida expansão.

O levantamento reforça que o uso de vapes está associado a riscos como dependência de nicotina, doenças respiratórias, inflamações pulmonares e exposição a substâncias tóxicas.

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