quarta-feira, dezembro 10, 2025
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Mãe denuncia escola após filha autista de 7 anos passar mal e dizer que recebeu ‘balinha com gosto de remédio’

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Uma manicure moradora de Vitória denunciou uma escola municipal da capital após a filha de 7 anos apresentar sonolência e letargia. A menina tem diagnóstico de autismo e toma remédios de rotina, mas, no dia 25 de abril, quando apresentou os sintomas, estava sem nenhum medicamento, segundo a mãe. Na terça-feira (11), um laudo da polícia constatou a presença de aminoclonazepam no exame toxicológico da criança.

Segundo a mãe, desde o diagnóstico de autismo, a menina faz uso de medicamentos controlados, Ritalina (nome comercial do cloridrato de metilfenidato), pela manhã, e Neuleptil (nome comercial da periciazina), à noite. Mas a mãe alegou que, no dia do fato, se esqueceu de medicar a criança de manhã.

A criança tem dificuldade para dormir, o que fez o quadro de sonolência gerar desconfiança na mãe.

“Quando saiu da escola, minha filha estava com sono, achei estranho porque ano passado eu passei nove meses com ela dormindo 2 ou 3 horas por noite. Na rua, chegou a pedir colo para uma pessoa estranha, mas minha filha não abraça estranhos. […] No salão uma cliente comentou que ela tava [sic] com sono. Aí ela levantou da poltrona, passou por debaixo de uma prateleira e bateu a cabeça. Na hora, levantei e perguntei o que estava acontecendo”, declarou a manicure.

“Ela estava com fala desconexa, semblante caído e rindo sem motivo algum. Era nítido ver que ela estava dopada”

Ao tentar conversar com a filha, a menina teria dito que recebeu três balas na escola e que o gosto era ruim, semelhante ao de remédio. A mãe afirma que a diretora e uma professora teriam dado os supostos doces.

“Eu perguntei ‘o que você comeu na escola?’, ela disse que foram três balas, uma verde, uma vermelha e uma igual um chocolate, mas essa marrom tinha gosto de remédio”, contou.

A mãe ligou para o 190 para pedir orientações ao Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox/ES) e para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). De acordo com a mulher, o atendente do Samu identificou por telefone sinais de que a menina teria sido medicada e orientou a levá-la a um Pronto-Atendimento (PA). A condução foi seguida e no PA ela foi atendida e medicada.

“Informei toda a situação, o médico avaliou ela, falou que ia botar no soro para ver se reagia, mas ela não esboçava nada, pelo contrário, continuava sonolenta”, disse.

No dia seguinte, a manicure buscou uma explicação com a escola, que negou ter medicado a aluna.

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