quarta-feira, dezembro 10, 2025
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Tumulto na sede do MDB Estadual

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Advogados se agridem verbalmente e tumultuam sede do partido

“Mentiroso”, “Vagabundo”, “Quem está na Lava Jato?” foram algumas ofensas proferidas na manhã desta quinta-feira (21) pelos advogados Sirlei Almeida, do MDB, e Luciano Ceoto, da chapa de oposição coordenada pelo deputado estadual José Esmeraldo. As agressões ocorreram na sede do partido, na Enseada do Suá, Vitória, e em meio a um tumulto entre funcionários e filiados à sigla. 

Na ocasião, Sirlei Almeida, Luciano Ceoto e outros membros do partido acertavam detalhes para a formação de chapas, depois da decisão judicial que nomeou o deputado José Esmeraldo como condutor do processo eleitoral da convenção para escolha da executiva estadual, que será realizada no próximo dia 29, na Assembleia Legislativa.

O ato, assinado pelo juiz da 3ª Vara Cível de Vitória, Maurício Rangel, nessa terça-feira (19), possibilita o andamento do processo, suspenso em decorrência do confronto entre as duas chapas, da oposição, liderada pelo ex-deputado federal Marcelino Fraga com apoio de José Esmeraldo, e da situação, tendo à frente o atual presidente, Lelo Coimbra, secretário especial do Ministério de Cidadania.

O juiz autorizou o deputado a “publicar o Edital de Convocação de Convenção Partidária, na forma estatutária, podendo o nomeado receber os registros de chapas, processar o deferimento das chapas, zelando pela ordem e regularidade dos trabalhos eleitorais, objeto da nomeação, requisitando força policial, se necessário”. 

Apesar disso, e ignorando a decisão judicial, o atual presidente e candidato à reeleição, Lelo Coimbra, também publicou um edital, marcando a convenção para o mesmo dia, porém na sede do MDB.

Segundo o deputado José Esmeraldo, Sirlei começou deliberadamente a tumultuar a reunião e Ceoto se queixou de denunciação caluniosa, chamando o colega de mentiroso, iniciando-se então uma discussão com xingamentos de ambas as partes. A partir da pergunta de Sirlei, “Quem está na Lava Jato?”, dirigida a Ceoto, o clima ficou tenso, sendo necessária a intervenção de outras pessoas para evitar agressões físicas. 

No início da noite, o MDB divulgou nota afirmando que a sede do partido foi “alvo de tentativa de invasão e delinquência, em afronta ao Estado Democrático de Direito. Com base em uma liminar que viola os precedentes judiciais, inclusive do TJES, houve interpretação de má-fé visando apropriação indevida da gestão partidária. A liminar, equivocada, nomeou o Sr. José Esmeraldo para efetuar a convenção regional e não legitima a invasão fascista do MDB. Para beneficiar seu candidato, publicou o edital sem a cláusula anticorrupção, que impede condenados por roubo de dinheiro público de ocuparem cargos partidários”

Se não bastasse, prossegue a nota, “a invasão resultou em ofensas, palavras de baixo calão, assédio e tentativa de agressão por parte do grupo invasor contra o advogado do MDB há mais de 15 anos. Repudiamos tal descompostura e irracionalidade, contrários ao processo civilizatório. Não serão tolerados atos de delinquência e contrários à democracia, sob nenhum pretexto. O MDB zelará pela harmonia, pacificação e ética partidárias, zelando pelo Estado Democrático de Direito acima de qualquer interesse”, conclui.

O embate entre as duas chapas, a da oposição liderada pelo ex-deputado federal Marcelino Fraga, e a da situação, de Lelo Coimbra, atual presidente e candidato à reeleição, levou o MDB Nacional a acatar, em julho passado, alegações de uso da máquina estadual, coações e ameaças apontadas em requerimento da executiva do partido. As eleições que definiriam o comando da legenda para os próximos anos foram então, suspensas.  

A intervenção, a pedido do grupo de Lelo foi considerada necessária por entender os “fatos como gravíssimos” e capazes de “comprometer a integridade partidária”. Com a decisão, foi nomeada uma comissão provisória por 90 dias, responsável por deflagrar um novo processo eleitoral,  já que a partir do dia 1 de agosto ocorreria a vacância dos atuais cargos. A Nacional tratou, na ocasião, a medida como “meramente acautelatória, com o objetivo de zelar pela sobrevivência do partido e, principalmente, buscar consenso interno”.

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